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EBÓ PARA ABRIR CAMINHOS

Um galo, uma franga, duas galinhas pretas, dois etú, milho, ewe exin (Maloja), terra de quatro esquinas, pano branco, pano preto, ewe kokodi (Meibomia barbata), obí, velas, pó de ekú, pó de ejá, epô e moedas.
O galo é para Exú junto com o milho e o ewe exin. Os dois etú para Obaluaye, as duas galinhas pretas para Orunmilá e a franga para fazer sacudimento.

 

EBÓ PARA OSOGBO OFU

Duas galinhas, um galo, uma estaca, pó de ekú, pó de ejá, epô, milho de galinha e bastante moedas.
Enterra-se o milho e, no local, sobre a terra, marca-se Oxetura e Okanayabile. Crava- se a estaca e prendem-se as galinhas vivas a ela. Na medida em que as  galinhas  vão escavando o solo, o milho vai aparecendo e aí é que está o segredo do ebó. Os demais ingredientes são passados na pessoa e espalhados no solo, no local onde se enterrou o milho.


 

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OKARANBARA

 

REZA DE OKANRANBARA

Okanranbara Olodafun Orunmilá oni pataki ko dafá. Exú Ifaeledoiya, Elegbara Latile miatele Awo anatiwo atele ese adifafun Onibarabaniregun anbatele iyolaibeneku asunxé agbado. Akukó lebó. Kaferefun Xangô Ati Oiyá.

 

Este Odu é filho de Okanran e Obara.

Neste caminho Elegbara e Osain traíram Xangô. Tem-se que assentar Exú Larojé.
O tokoloro é o pássaro deste signo.

Quando Obatalá vira as costas, só Orunmilá pode salvar a pessoa. Neste Odu Xangô chora a traição das pessoas.
Tem-se que ter cuidado com pessoas brancas que não têm religião e que podem criar problemas de justiça.
A pessoa atravessa uma fase muito difícil e tem que fazer ebó para que as coisas
melhorem.

Tem muitas dívidas e isto faz com que viva triste e atormentada. Gosta de levantar a mão para agredir os outros.
Se for empreender uma viagem tem que fazer ebó antes de partir. A mulher se encanta com homens velhos.
A pessoa tem que ter muito cuidado com roubos em seu local de trabalho e tem que prestar muita atenção nos vizinhos.
O Ire deste signo se obtém dando dois pombos brancos a Obatalá. Tem que cultuar Xangô.
Um homem velho pode trazer um problema com a justiça. Não deve emprestar dinheiro, pois dificilmente o receberá.


 

A pessoa descobrirá muitas coisas que falaram a seu respeito e isto lhe trará um problema muito sério com alguém que gosta de falar demais.
Não deve chorar miséria para que seus protetores possam ajudá-la.

Deve dormir usando um gorro de cores. (Perguntam-se quais são as cores).

Tem que despachar seu ebó numa praça e, na volta, oferecer dois pombos brancos a Obatalá e alguma coisa a Xangô. (Pergunta-se o que).
Este é o caminho onde se provam as habilidades de aspirantes a um cargo. A pessoa tem que estudar e se preparar para a vida.
Quando este signo vem em osogbo para uma pessoa de cor branca que não é iniciada, o awo tem que ter muito cuidado para que, depois de feitos os ebós, não lhe seja trazido, pela própria pessoa, algum problema de justiça.
Uma vez Orunmilá quis ir a uma praça e pediu a Obatalá que ordenasse a Exú que o acompanhasse. Exú exigiu que lhe dessem de comer e, só depois de alimentado, concordou em acompanhar Orunmilá em seu passeio.
No dia seguinte bem cedo, as pessoas chegaram à praça e viram um homem que se afastava rapidamente por um caminho. Ao seguí-lo pelo caminho, as pessoas encontraram um cesto cheio de dinheiro e inhames.
Exú, que estava entre aquela gente, ordenou que toda a riqueza existente dentro do cesto fosse levada, pelas pessoas, à casa de Orunmilá.


 

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OKARANGUNDÁ OKANAKAKUI

 

REZA DE OKARANGUNDÁ

Okanrangundá xukudu ile didé abaxé keredi irewo xaxá. Awo Elepanapa eiyele lebó. Axo funfun, abo, omi funfun, oiyn, owo meyo, erú, kaferefun Ogun ati Obatalá.

 

Este Odu é filho de Okanran e Ogundá.

A pessoa tem herança espiritual de um feiticeiro africano. Acredita nas coisas ao seu modo.
Os filhos deste Odu geralmente terminam suas vidas afastados de todos. O Awo não sabe nada e é preciso ensinar-lhe.
Oferece-se gato a Abitá.

Para derrotar os inimigos faz-se ebó com: Um galo branco, um galo preto, um galo vermelho, uma corrente, carvão em brasa e um okutá.
Este signo fala dos planetas e de suas influências sobre os seres humanos. Aqui nasceu o arco-íris. Faz-se cerimônia para os astros.
Oferece-se saraekó ao Sol, à Lua e às estrelas e com ele refresca-se a Terra. Tem que dar comida a Elegbara.
Limpar a casa com peregun, epô, otí, obí, pó de ekú, pó de ejá, farinha de milho branco, feijão-fradinho e amalá de quiabo.
Coloca-se mel em Oxun para que traga Elegbara enganado para dentro de casa. Quando Elegbara entrar em casa, diz-se: Elegbara, tudo o que tem aqui é para você. Logo depois, convida-se o inimigo para comer. Isto serve para neutralizá-lo.
A colher não luta com o cozinheiro.

Aqui fala Exú Alabiki que, por este caminho, se fartou de codornizes.

Nasceu a grande fé que se deposita em Elegbara para solucionar problemas. Nasceu os costumes de sacrificar ajapá para Elegbara e soprar otí sobre Xangô.


 

Conta que Ogun, aproveitando-se do sono de Xangô, acorrentou-o. Quando Xangô despertou, vendo-se preso, lembrou-se de seus poderes e soprando fogo sobre as correntes, derreteu-as, conseguindo assim libertar-se.
A pessoa tem fogo na boca, deve moderar suas palavras, pois, por elas, pode encontrar a morte.
Quando se aborrece responde com palavras agressivas, perdendo toda a compostura.
Tem que ter cuidado com amarrações.

Neste Odu nasceu o instinto de conservação.

A confusão começa no pátio e o sangue corre dentro de casa. A justiça intervém e a pessoa se mete numa grande enrascada.
O Babalawo tem que ensinar a quem não sabe.

A mulher pode cair em descrédito ou em desgraça.

A pessoa é muito correta, mas deseja coisas impossíveis.

Deseja que lhe façam um trabalho de amarração e quer o resultado imediato. Deve ter cuidado com uma armadilha que vão lhe preparar.
Possui uma ou mais armas. Deve ter cuidado para não fazer uso indevido delas. Tem um inimigo muito forte e não pode descuidar-se dele por um só segundo.
Assinala enfermidade da garganta e do estômago e uma provável operação cirúrgica. A mulher perdeu a saúde num aborto provocado.


 

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OKARANSÁ

 

REZA DE OKANRANSÁ

Okanransá mokusi bilari oni Babalawo bilari, bilari oma, Babalawo lorun lorun lobosu laya, lorun lorun ebó kabolosí. Okanransá koxé Xangô ebó ada mokisí bilari kongún gun gun adifafun Oluwo Ikoko.

 

Este Odu é filho de Okanran e Osa.

Aqui  nasceram  Anagbi  Elufá  e  Obarakekute,  babalawos  que  têm  flechas   nas
cabeças.

Neste caminho Ogun come veado, Elegbara come cotia e Xangô come rato-do-mato. Proíbe aos seus filhos comerem gergelim.
Ensina que morre um para bem de outro. Aqui Elegbara saiu percorrendo o mundo.
A pessoa tem que se cuidar de mau olhado.

Tem tendências a ser roubada, deve soprar efun na sua casa.

Aqui foi onde Xangô, enfurecido, subiu ao alto de uma palmeira real, provocando terror às velhas do lugar que imploravam que descesse.
Falam a morte e a sepultura. A pessoa tem que fazer ebó para o bem e para o mal.

A pessoa tem que ter cuidado com armadilhas, não pode ocultar dinheiro de seus irmãos e sua saúde não está em bom estado.
Realizará coisas que serão conhecidas de todos. Fará predições que se realizarão.
Está sendo solicitada para curar um enfermo ou para realizar um trabalho. O doente ficará bom.
A morte pode chegar através de sua mulher, seu inimigo vive bem próximo. Tem que cuidar de Egun e, na medida em que o fizer, sua vida vai evoluindo.


 

Se um dia esquecê-los ou deixar de cuidá-los, perderá tudo o que obteve e mesmo que queira voltar atrás, dedicando-se novamente a eles, será tarde demais.
Deve cuidar dos mortos oferecendo-lhes preces, velas, tabaco, otí, café, etc.. Não deve abusar de nenhuma mulher e tem que amar e respeitar à sua.
Se for mulher está grávida e estão trabalhando com feitiços para que o filho não
vingue.

Tem que fazer ebó para que a gravidez e o parto transcorram sem complicações.

Foi advertida por um Egun, mas não seguiu suas orientações. Procure fazê-lo doravante para que este Egun não lhe vire as costas.
Foi neste Odu que Atlântida desapareceu.

Arosiyen era um comerciante bem sucedido e muito inteligente. Certo dia, precisando ausentar-se, pediu a seu amigo Eló Ire, que ficasse em sua casa tomando conta de suas  coisas e de suas mulheres.
A viagem fora programada para três meses, mas, decorridos cinco meses, o comerciante ainda não havia retornado.
Certo da morte de seu amigo, Eló Ire começou a maltratar suas mulheres que, não resistindo, fugiram de casa sem rumo certo. Depois de muito caminharem, as mulheres encontraram uma caravana na qual seu marido retornava para casa
Ciente do ocorrido, Arosiyen, chegando em casa, procurou o amigo, mas encontrou-o morto pelos habitantes do local que o responsabilizaram pelo desaparecimento das mulheres.


 

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OKARANKA

 

REZA DE OKANRANKÁ

Okanranká adifafun Kana Kana tinxoloiya eyé akomean ijajú eiyelé lebó, akukó, eure lebó.

 

Este Odu é filho de Okanran e de Iká.

Foi neste caminho que Obatalá trocou as vestimentas negras pelas brancas. As pessoas queriam matar o filho de Obatalá.
Fala dos três aspectos de Orunmilá: Orun, Ifá e Orunmilá, que são coisas diferentes. Aqui nasceu a seca.
Tem que assentar Oxóssi com a maior urgência. Não se come legumes nem frutas.
Quem faz trato com gato sempre sai arranhado. Fala de espiritismo.
Tem que dar comida ao telhado da casa para garantir Ire. Coloca-se em Orunmilá uma garra de gato.
Quando se vê este signo toca-se três vezes a mão e o peito.

Para estar sempre bem, todas as vezes que entrar em casa; deve abrir e fechar a porta por três vezes.
Agir da mesma forma com a torneira da pia. Oferece-se etú a Elegbara.
A pessoa tem que ter cuidado com uma mulher de cor que possui um defeito físico. Assinala perda da casa.
Nos caminhos da pessoa existem três oportunidades. Se souber reconhecê-las e aproveitá-las, ficará muito bem.


 

Uma conhecida que não tem paradeiro deve ser acolhida para que a sorte da  pessoa
melhore.

Deve aceitar o convite de um velho para jogar na loteria.

Existe uma criança em casa que está sempre chorando. A pessoa tem que dar-lhe alguma coizinha e não pode maltratá-la.
Alguém deseja a sua morte.

Deve ter cuidado com um filho e uma questão de falso testemunho. Um filho é perseguido por três inimigos.
Tem que se livrar de uma traição. Não pode tomar chuva.
A pessoa anda em busca de seu amor e ele anda em busca da pessoa. Tem que ter cuidado com a perda de três pessoas.
A morte caminha às suas costas, por isto vive sempre triste.

Se o seu Anjo da Guarda não der permissão, ninguém poderá matá-la.

Aqui Egun e Osain fizeram um pacto para salvar Okanransá e, para isto, Elegbara
comeu etú.

Para dar etú a Elegbara marca-se Okanranká no piso atrás da porta e se cobre com um colchão de ewe amó (Erva-fina), coloca-se Elegbara em cima e se cobre com ewe onibara (melão de São Caetano). Oferece-se obi-omi-tutu e sacrifica-se o etú deixando o ejé correr ao redor de Elegbara e as últimas gotas sobre as folhas que cobrem o igbá.

 

EBÓ PARA IRE AJE

Um galo, uma galinha, um pombo, otí, uma cesta, folhas de golfo e moedas. O pombo para Ile. O carrego sai dentro da cesta.

 

EBÓ PARA DESMASCARAR UM INIMIGO

Um galo, tomates, bolas de farinha. Passa-se no corpo e sacrifica-se o galo em  cima.
Pergunta-se onde será despachado e a quantidade de tomates e bolas de farinha.


 

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OKARANTRUKPON

 

REZA DE OKANRANTRUKPON

Okanrantrukpon Ikanifori Ikaniyu ni masukú logué ni Olorun Obinin.

Okana Trupon ataré banba bile bayo araragujó kará oiyn akiri adifafun Obatalá.

 

Este Odu é filho de Okanran e Oturukpon. Neste caminho falam Elegbara e Xangô. É Odu de traições e falsidades.
Elegbara é dono dos caminhos e das esquinas, Xangô é dono dos trovões e do fogo. A pessoa está sempre chorando a falta de dinheiro e quanto mais tem, mais quer.
Tem  que  ter  cuidado  para  não  acumular  dinheiro  que  servirá  somente  para seu
enterro.

Vive renegando-se, está doente e não busca meios para curar-se. Os inimigos comem e bebem em sua companhia.
Tem muito olho-ruim em cima e deseja mudar-se de onde mora. Nasceu para governar, por isto, é um rei.
Está sendo vigiada para lhe fazerem um malefício com o objetivo de que perca o emprego e atrase a sua vida.
Não deve comer na casa de ninguém. Este signo fala de comércio e de negócios.
De tanta inveja que lhe têm a pessoa não consegue prosperar. Tem que oferecer um cavalinho branco e outro colorido ao seu Orixá, e ter muito cuidado para que não os roubem.
Deve tomar banhos constantemente com ewe ewe . Lida muito com dinheiro.
Para se erguer tem que dar um galo a Xangô e pedir a proteção de Orunmilá.


 

Pegar uma placa de ferro, esquentá-la ao fogo até que fique em brasa e derramar sobre ela uma colher de água fresca, dizendo: "Bobila omi ipao aiyuá".
Em seguida, sacrifica dois galos para Xangô e oferece-lhe uma penca de bananas.
Depois disto feito, tem que tomar borí.

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