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OBARADI

 

REZA DE OBARADI

Obaradi, Bara, Baradi, Bara, Baradi adifafun Awo Olubó okoroko omá xokojo éuré, owo lo meni elebó.

 

Este Odu é filho de Obara e Odi.

Neste Odu fala o vento ruim. É caminho de Xangô que é o Orixá que controla este
vento.

Foi aqui que Olofin comeu cabra.

Fala de uma mulher de nádegas proeminentes e dente de ouro. Fala de uma menina que se perderá se não lhe puserem freio.
Aqui Xangô confiou sua coroa a Yemanjá e, por isto, comem juntos neste caminho. Aqui nasceu o ebó do ano.
Este é um signo de reflexão.

Foi este Odu quem trouxe ao mundo a luz do dia.

O Awo deste signo tem que assentar Iyá Kolobá e Oxá Bukan. A mulher vende o próprio corpo.
Assinala impotência sexual no homem. Não se tira o chapéu para saudar ninguém.
A pessoa está cansada de só fazer o que lhe mandam. Orunmilá manda ter paciência porque dará a recompensa merecida.
Neste Odu é Orunmilá quem assegura o ire. Pergunta-se apenas o que deseja. Não deve querer saber de tudo.
Alguém pode morrer de uma queda de um lugar alto.

A pessoa não deve revelar seus planos a ninguém, pois a inveja porá tudo a perder. Aqui Xangô ficou inválido e era transportado por outras pessoas.


 

O Awo deste Odu tem que beber água da quartinha da Oxun com obí ralado para tirar o vento ruim de seus caminhos.
Neste Odu se contrata assassinos profissionais para matarem os inimigos.

 

MEDICINA PARA MALES DO ESTÔMAGO

Preparar uma infusão de orogbo ralado e obí ralado com água da bica e beber diariamente em jejum.

 

PARA EXCESSO DE FLUXO MENSTRUAL

A mulher deve tomar, todos os meses, durante seu período de fluxo, chá de folhas de
guaco.

 

EBÓ

Um galo, um peixe fresco, um boneco de cedro, um pino de madeira, um otá e um
ofá.

Passa-se tudo no corpo do cliente, sacrifica-se o pinto para Elegbara e o galo para Ogun. Enterra-se tudo, tapa-se o buraco e coloca-se o peixe e o boneco por cima.


 

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I I    I I OBARAKOSO

 

REZA DE OBARAKOSO

Obarakoso, Ifá duró, Ifá nire irekun kaferefun Orunmilá, Exú ati Ogun.

 

Este Odu é filho de Obara e Irosun.

Foi por este caminho que Orunmilá visitou a terra dos anaí.

Neste Odu, Azawani contagiou Baiyani com a lepra e, por este motivo, foi expulso das terras yorubas.
Omolú vem guerrear com os homens.

Determina que as crianças da família do consulente nascidas no ano em que ele aparece na consulta, correm o risco de morrerem ou de matarem a mãe na hora do parto.
É o Odu do camaleão que tem o poder de mudar de cor de uma hora para outra. O camaleão se perde por ser vaidoso, desobediente e falador.
A pessoa não tem fé e muda de opinião como quem troca de camisa. Os Eguns protetores são de origem jêje.
Por aqui fala as diferentes religiões.

A planta dos anaí é o elubé (Cestrum nocturnum,Lin). A pessoa tem duas mães.
Por aqui fala um rei empobrecido e necessitado.

Este Odu indica que existe um assentamento de Omolú que foi tomado por um Egun. Este Egun pode provocar impotência no dono do assentamento, ou, se for mulher, no seu marido.
A pessoa afetada deve ser levada a uma mata e sentar-se sobre um tronco de uma árvore caída. Coloca o pênis sobre o tronco e, em cima, corta-se um galo.
O Awo deste Odu tem que receber pinado1 rapidamente para que possa prosperar.

 

1 - Cerimônia de graduação dos Babalawos.


 

 

Colocam-se Três sementes de mamona no igbá de Elegbara. A interdição deste Odu é a carne de pombo.
O dono deste Odu não pode assentar Omolú, pois, quando o seu padrinho falecer, herdará o seu.
Neste caminho forra-se Osain com couro de tigre.

Neste signo os filhos de Azawani têm que ter um filá de pele de tigre. A pessoa tem que mudar do local onde vive o mais rápido possível. Quando sair não deve dizer aonde vai.
Oiyá está zangada com a pessoa e Exú influencia para que faça uma coisa ruim que tem em mente e que lhe causará muitos problemas.
Deve ter muito cuidado com um incêndio que tanto poderá acontecer em sua casa como nas proximidades. A culpa do incêndio será atribuída à pessoa.
Tem que fazer ebó para não levar a culpa de coisas feitas por outras pessoas e para que este osogbo se transforme em ire.
A pessoa teve um sonho ruim que a deixou muito preocupada.

Alguém está preparando uma armadilha com o objetivo de lhe fazer mal.

Tem que ficar atento para que não venha a gerar filhos com a praga de Abíkú2.

Fizeram trabalhos de magia contra a pessoa que foram enterrados no quintal ou nas proximidades de sua casa.
Tem que examinar com muito cuidado os cantos de sua casa, o quintal e as cinzas de tudo o que queimar.
Aqui nasceu a coroa de Baiyani.

 

  1. - Espíritos que nascem para morrer.

 

 

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OBARAWÓRIN

 

REZA DE OBARAWÓNRIN

Obarawónrin, Obaranifé, juju omó Oluwo Atopolo. Obara Kelejé, Obara ni Wani, alejó otori laye osogbo. Oni Wani Elegbara Kubeyekun. Obara Oni Wani kotokun.

 

Este Odu é filho de Obara e Owónrin.

A pessoa perdeu um filho e não sabe quem o matou.

Neste caminho, quando um médio recebe um espírito, deve-se cobri-lo com um pano branco para que o espírito manifestado possa falar tudo o que tem a revelar.
Determina que quando chover a pessoa deve sair e, levantando a cabeça, recolher água da chuva diretamente em sua boca. Depois sopra a água para cima por três vezes, pedindo mentalmente o que deseja.
Aqui Obatalá desprezou a Terra porque o inhame nasceu lançando suas ramas  para o ar e, desta forma, as ramas invadiram a casa de Obatalá, ocasionando-lhe diversos problemas. Foi então que Elegbara, ao saber o que estava acontecendo, solucionou o problema comendo as raízes do inhame.
Orunmilá manda a pessoa dar um tambor ao seu Orixá para vencer os Arajés.

Este é um signo de fracassos. Quando surge o Awo tem que oferecer coco e água fresca a Xangô e, depois de três dias, um galo a Elegbara.
Obarawónrin é o Odu do desterro. Foi neste caminho que Xangô foi mandado para o exílio e todos os seus seguidores foram humilhados e perseguidos.
Se este Odu surge na consulta de um exilado ou pessoa que more no estrangeiro, significa que nunca mais retornará à sua terra natal.
O dono deste Odu tem caminho para trabalhar Ifá. Possui muito Axé e tudo o que fizer dará bons resultados. No entanto, tem um irmão de Santo ou de sangue que o inveja muito e faz tudo para prejudicá-lo, tentando fazê-lo cair no ridículo para que, desanimado, abandone sua própria sorte.


 

A pessoa é acusada de farsante, mal intencionada e outras coisas ruins. Seus protetores espirituais cuidarão de livrá-la de tanta maldade.
Aqui a pessoa, por falta de fé, sai averiguando se o ebó que lhe foi determinado funcionará. Dificilmente fará o trabalho com o adivinho que a consultou e isto poderá ser muito prejudicial.
Tem que agradar muito a Elegbara que é quem a livra do mal. Tem que agradar Egun, oferecendo-lhe comidas, bebidas e flores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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OBARAKANA

 

REZA DE OBARAKANA

Obarakana lodafun Orunmilá oni pate ki kodapá. Exú Ifá Elegbara latemi atele awo ati iwe esse nitasi adifafun Obara baniregun unbati la yolá ibeneku Osun ixú, agbado, akukó elebó. Ifá ni kaferefun Xangô ati Oiyá.

 

Este Odu é filho de Obara e Okanran. A teimosia é a perdição de seus filhos.
É através deste Odu que as habilidades pessoais são provadas. Fala de desobediência.
Aqui o filho de Orunmilá se perdeu.

Para salvar a própria cabeça, o filho deste Odu tem que oferecer um carneiro para
Xangô.

Aqui os filhos de Xangô pagam as faltas cometidas contra ele com a própria vida.

Quando este signo surge para alguém na iniciação de Awofakan, é preciso que se tenha muita atenção porque, se o iniciando for filho de Xangô, não deve ser consagrado como Babalawo porque Xangô não dá permissão.
A pessoa tem que raspar Xangô, servi-lo e adorá-lo dentro do culto dos Orixás. Não tem caminho para ser Babalawo, devendo seguir o culto de Orixás.
Na feitura de Babalawo, quando surge Obarakana, o afilhado tem que oferecer um carneiro ao Xangô de seu padrinho. A cabeça do carneiro, depois de seca, é  totalmente revestida com fios de contas de Xangô e 18 búzios.
Quando o Awo deste Odu receber pinado coloca, sobre a cabeça do carneiro, um eleké de Obatalá, um de Elegbara, um de Xangô e um de Orunmilá. Estes elekés deverão permanecer sempre sobre o ori do abo, não podendo nunca serem usados pelo Awo ou por qualquer outra pessoa.


 

O Awo deste signo deverá consagrar uma mão pequena de Ifá3

Deverá ter sempre uma tigelinha cheia de moedas ao lado de seu Elegbara e um inhame diante de Orunmilá.
Neste caminho Xangô foi vendado e preso dentro de um quarto onde ficou, por muito tempo, sem saber o que fazer.
Este Odu indica que a pessoa não sabe o que quer nem que caminho deve tomar  na
vida.

Toca-se pandeiro para Xangô pedindo a destruição do inimigo.

Para recuperar a saúde a pessoa tem que usar o dinheiro que tenha guardado para
fazer ebó.

É um Odu de maldições. Caminho pelo qual Oiyá que destroi todos os Arajés.

Todo o dinheiro ganho na adivinhação e nos ebós deve ser untado de epô e deixado por 16 dias aos pés de Obatalá para que se limpe das negatividades.
Para limpar-se de maldições a pessoa prepara um gorro branco e vermelho que deve comer um galo junto com Elegbara. Prepara um omieró com folhas de flamboayant e abirikulo e mais seis outras perguntadas no jogo, sendo que todas elas devem ser folhas de Xangô. O corpo do galo sacrificado é metido dentro do gorro com as ervas maceradas no omieró, pó de ekú, pó de ejá, epô, milho, mel e otí. Despacha-se num pântano e depois a pessoa toma banho com o omieró.

 

 

 

 

 

 

 

  1. - Conjunto de ikins composto de 18 sementes. que ficará ao lado do seu Xangô, sobre um opon pequeno com as figuras de Oxetura, Obarakana e Oturaxe marcadas da direita para a esquerda. Sobre o mesmo tabuleiro coloca-se ainda, um edu-ará ,

 

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I I    I I OBARAGUNDÁ

 

REZA DE OBARAGUNDÁ

Obaragundá, Xangô abiti intori Oiyá, intori Ogun Ofé ni omun, intori otí ni Obinin ofo iná lobá kaferefun Oxun, lodafun Xangô ati Oiyá.

 

Este Odu é filho de Obará e Ogundá. É um signo de amarrações.
A pessoa quer ir embora, mas não tem forças para isto porque está amarrada e pensa estar apaixonada.
Aqui Oiyá vivia escravizada por Ogun.

Fala de cirurgias delicadas, de tumores na cabeça que tanto podem ser internos como externos.
Avisa que a pessoa ficará sem ter onde morar.

A pessoa tem Três problemas na vida: Com a justiça, por seu mal procedimento; com a família, porque só lhe causa aborrecimentos e com si mesma, por descontentamento.
Foi amarrado com feitiço, enquanto dormia, pelo cônjuge ou amante. Assinala que a pessoa cometeu um incesto.
Se não é casado, tem complexos por isto. Seus irmãos o querem muito.
Foi enganado e atraiçoado por alguém.

Um membro de um lado de seu corpo é mais grosso que o correspondente do outro
lado.

Não pode criar os próprios sobrinhos.

Tem que oferecer um galo branco a Xangô dentro de sua casa. Este Odu fala do cisne que passa pelo lodo e não se suja.
Fala das membranas do corpo humano.


 

A pessoa tem que se valorizar e mostrar o quanto é necessária. Só assim poderá triunfar na vida.
Neste Odu Olofin deu Axé para que o ganso pudesse viver na Terra.

É um signo de dúvidas. Aqui o efeminado dissimula e finge não ser homossexual.

Quando este Odu traz osogbo não se pode fazer ebó com penas de ekodidé. Estas penas só podem ser usadas neste caminho quando vier em ire.
Aqui nasceu o peixe bagre que é usado para preparar uma segurança para que a pessoa nunca seja pega numa armadilha e para alcançar uma posição que deseja.
Neste caminho Ogun preparou uma armadilha para capturar um homem que havia roubado uma de suas esposas. Quando o homem caiu na cilada, Ogun decepou seus pés para que nunca mais fugisse com a mulher de ninguém.
A pessoa deve ter um cuidado muito especial com os próprios pés.

 

MEDICINA PARA O ESTÔMAGO

Ewe lehimini (Mastruço - Lepidium virginicum, Lin.), boldo do Chile, açúcar cândi, hortelã- pimenta e ewe atiodo (Rizophlora mangle, Lin). Tomar todos os dias após as refeições.

 

PARA OBTER RESPEITABILIDADE

Ewe diamela (Jasminum sambac, Solanum), osun, pó de ekú, pó de ejá, milho e lama.

Faz-se uma bola de lama com todos os ingredientes misturados e coloca-se dentro de um alguidar diante de Xangô com duas velas acesas. Diariamente, durante seis dias, troca-se as velas e pede-se o que se deseja obter.
No sexto dia oferece-se obi-omi-tutu4 ao Orixá e pergunta-se onde deve ser despachado o trabalho.

 

 

 

  1. - Quatro pedaços de coco sobre um prato branco com água. Com os pedaços de coco oferecidos, consulta-se para saber a resposta do Orixá.

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