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I I    I I OXEKÁ

 

REZA DE OXEKÁ

Oxekaraká adifafun erú. Orunmilá umbatilope esé ibú losá omó erú. Oxun koyode oma unfo Oluwo, Ossain, Inle Akarabanijé oro kodadé.

Este Odu é filho de Oxe e Iká. É o Odu do escravo do Rei.
Oxeká afirma: "Onde minha cabeça me levar, ali estarei". Quando surge este Odu, despacha-se a porta com água fria. É signo de iniqüidades, maldades e vícios.
Aqui o Awo é malvado e injusto.

Neste caminho Orunmilá praticava magia negra. Os aborrecimentos são permanentes.
Assinala asma e possibilidade de morte por afogamento ou sufocação. Sacrificam-se dois galos para Iyemanjá.
Colocam-se duas cabaças em Oxun.

Quando este Odu surge em atefá de Awofakan ou Akofá, depois de decorridos cinco dias de seu surgimento sacrificam-se duas galinhas carijós para Oxun na beira de um rio.
Proíbe seus filhos de comerem inhame.

Assinala fraturas de braços ou pernas e morte súbita ocasionada por uma surpresa. A folha litúrgica deste Odu é o ewe eran (Pata de galinha).
Um dinheiro grande vem pelo caminho das águas. A pessoa não pode desnudar-se diante dos Orixás.
Aqui Elegbara era cego e andava montado a cavalo. Um mal que é feito se transforma em bem.


 

Quando sai este Odu numa consulta, a pessoa para quem sair, durante sete dias, deve evitar andar em qualquer tipo de veículo motorizado ou montar a cavalo para não sofrer um acidente.
Tem que fazer ebó rapidamente. Odu da filha de Obá.
A pessoa tem que ter cuidado com uma traição e ficar atenta aos inimigos. Alguém pode envolvê-la num processo judicial.
Sente-se como se estivesse escravizada.

Vai passar por uma grande provação, mas depois virá uma grande sorte. A pessoa teve ou terá filhos de Santo antes de fazer Santo.
Uma  mudança  de  trabalho  não  deve  ser  motivo  de  preocupações,  pois  só trará
benefícios.

Tem que assentar Inle.

 

EBÓ PARA DINHEIRO

Dois galos, duas galinhas, dois pombos e duas penas de ekodidé.


 

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I I    I I OXETURUKPON

 

REZA DE OXETRUPON

Oxetrupon ikabagun mayá lalaya oun oyagunle ilowó tulé adifafun piti aretinlo laya tinxé arema owunko lebó. Ologun bante eiyelé, akukó lebó.

Este Odu é filho de Oxe e Oturukpon.

O dono deste signo não pode consultar ninguém sem cobrar.

Quando este signo surge numa consulta para alguém que vem pela primeira vez, Ifá ordena que não se pode dar nenhum tipo de iniciação para ela. Deve ser encaminhada à outra casa para que lhe façam o que for necessário.
O padrinho da pessoa deste signo tem que tratá-la com muita atenção e sem reservas, pois, se esta pessoa resolver ir-se embora, arrastará consigo todos os seus irmãos, deixando o padrinho sem ninguém.
Este Odu é caminho de Xangô e de Obatalá.

Colocam-se cinco ovos de galinha regados de mel para Oxun e despacha-se, depois de cinco dias nas águas de um rio.
Toma-se chá de folhas de oxibatá para problemas renais. A pessoa sofre dos rins, do estômago e do coração.
Não pode ficar de estômago vazio para não sentir-se mal e para não agravar o
problema.

Tem propensão a submeter-se a intervenções cirúrgicas.

Quando estiver passando por problemas de ordem financeira, a pessoa deve vestir- se com as roupas mais rotas que tiver e sair andando pelas ruas. Este é o ebó para problemas de dinheiro.
Tudo o que fizer deve ser muito bem cobrado pois ninguém mostrará gratidão pelo que for feito.
Oxetrupon é o Odu da carpintaria e a pessoa, mesmo que não tenha esta arte como ofício, tem vocação e habilidade para trabalhar com madeira.


 

Não  pode  levantar  a  mão  contra  nenhuma  mulher, muito  menos  contra  filhas da
Oxun.

Não pode comer alimentos picantes nem ingerir bebidas alcoólicas.

Tem o poder de conseguir realizar tudo o que pede. Por este motivo não deve alegrar-se com o mal de quem quer que seja, para não ser acusado de fazer o mal através de pragas e maldições.
Tem que dar comida a Ibeji.

Tem que dar um galo para o Egun do próprio pai.

Se a mãe da pessoa já for falecida, sua sombra estará sempre às suas costas.

No quarteirão onde a pessoa mora existe um Egun de alguém que viveu ali, e que anda vagando pelas ruas. A pessoa deve oferecer-lhe comida e fumo, na esquina mais próxima de sua casa, para que funcione como guardião contra os Egun Burukú.
Fala de um Egun de alguém que, em vida, teve uma discussão com a pessoa e que estava com a razão. Este Egun precisa de alguma coisa para que encontre paz e tranqüilidade.
Existe um mais velho de sangue ou de religião que diz desejar o bem da pessoa, mas o que sente é exatamente o contrário do que diz.
A pessoa é perseguida por Ikú que, todavia, não consegue encontrá-la. Não deve preocupar-se, pois viverá muitos e muitos anos.
Não  pode  comentar  seus  planos  para  que  ninguém  a  atrase  com  pensamentos
negativos.

Para que suas coisas evoluam, tem que fazer uma comida para Xangô e convidar muita gente para participar da entrega.
Não pode bater na cabeça de crianças.

Neste caminho nasceu Babá Axó que ensinou os homens a usarem roupas e a arte da carpintaria.
Quando sai este Odu tem-se que pesquisar muito bem o que Exú está querendo. À mulher para quem saia este signo, ninguém tem a mínima consideração.
Tem que receber Akofá para que, desposando Orunmilá, encontre estabilidade em sua vida material.
Para resolver problemas de instabilidade matrimonial, as mulheres deste Odu têm que usar um fio com contas de todos os Orixás masculinos, sendo um gomo de cada um deles.


 

Se for homem e tiver o mesmo problema, deve também usar um colar idêntico só que com as cores das Iyagbás.
Em osogbo Ikú pode estar prognosticando que a pessoa pode morrer de susto com a notícia da morte de um familiar ou de um amigo muito querido.
A pessoa se perde pela desobediência. Não agüenta a carga que carrega.

 

EBÓ EM OXETRUPON

Um galo, cinco pombos, dez obís, mel, efun, epô e ori.

Depois de feito o ebó pega-se cinco obís, unta-se com mel e se leva para o mato. Na mesma noite se toma borí com o que for determinado por Orunmilá.

 

SEGREDO DO ODU

O homem deste Odu, numa noite qualquer, lavará os pés de sua mulher e no dia seguinte não permitirá que ela faça nada. Neste dia agirá como se fosse seu criado.


 

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OXETURA

 

REZA DE OXETURA

Oxetura lodafun Unbatinló leajá benifó tete no nixó inbá oiyni afere wewé. Aiyagbá didé afere wewé. Oxetura omi unsoro atie Axá Olodumare ebó omó Ire Odara.

Este Odu surgiu do encontro de Oxe com Otura.

Em seu nascimento cercado de mistérios, Oxetura restaurou a harmonia que havia sido rompida entre os dezesseis Agaba Odu e o poder gerador feminino representado por Oxun Iyagbá, salvando o mundo da destruição e do retorno ao caos.
Oxetura foi gerado no ventre de Oxun Iyami Ajé, matriarca das mães ancestrais que possui o poder mágico inerente ao Axé do elemento feminino, representado pelas penas do ekodidé.
Este Odu é o resultado da interação deste poder com o poder genitor masculino, do qual Obatalá é o detentor, aqui representado pelo Axé contido nos dezesseis Agba Odu.
É o caminho único utilizado por Exú em sua função de Elejigbo, o transportador de
sacrifícios.

É um Odu, como os outros 256 do elenco de Ifá, e não um Exú, como afirmam pessoas que nada sabem dos mistérios de Ifá.
É o caminho dos ebós de todos os outros signos, e por este motivo é chamado também de "Ebó Adá" - o que garante a eficácia do ebó.
Oxetura, assim como Exú, é a boca que fala tanto o bem como o mal. Aceita todas as cores e todas as ervas lhe pertencem.
A palavra de Oxetura sempre se cumpre.

É um Odu de muita riqueza material e espiritual.

Por ele falam Exú, Iroko, Oduduwa, Obatalá, Oxun, Nanan, Xangô, Ibeji e Omolú.
As Pessoas deste Odu são colocadas em perigo de vida pela própria mãe ou esposa. Este Odu é o representante de Exú na terra e é o caminho que o conduz aos pés   de
Olodumare.


 

Representa e expressa uma das mais importantes de Exú Elegbara, dono e controlador das oferendas ritualísticas.
Assinala enfermidades na boca e na garganta, aftas, faringites, laringites, etc.

A pessoa é achacada de roubos, não deve ter contato com ladrões e lava a culpa de coisas que não fez.
Quando traz osogbo a pessoa deve viajar par desviar a atenção dos seus inimigos. É orgulhosa e por este motivo todo o mundo está em guerra com ela.
Aqui nasceu Adamú filho de Oduduwa e pai de Inle. Seu culto é feito com máscaras e trajes apropriados.
Proíbe aos seus filhos comerem galo, milho e todas as comidas de Omolú.

Na guerra Oxetura oriente aos dois contendores para que se defendam um do outro. Aqui nasceu a guerra entre a vida e a morte.
Aqui criou-se a arte de matar em legítima defesa. O mundo se divide em dois aspectos: Vida e morte.
Aqui tentaram matar Olofin e, para defendê-lo Orunmilá fez um ebó com um boneco, uma agulha, pó de efun, pó de carvão, um galo, um bode, obí, orogbo, pó de peixe, pó de ekú, etc...
Aqui Obatalá cria os seres e Oduduwa coloca-lhes espírito.

É neste caminho que baixa o espírito ao espermatozóide humano.

A pessoa está sendo combatida sem saber e pode ser vítima de um roubo.

Para melhorar a sorte tem que oferecer um galo ou uma galinha ao espírito do poço. Tem que mandar rezar missa aos familiares falecidos.
Não deve construir castelos no ar, alimentar ilusões vãs, para não sofrer desilusões.

Sua prosperidade só ocorrerá depois que sua mãe fizer santo ou cumprir suas obrigações para com eles.

 

EBÓ PARA ABRIR OS CAMINHOS

Cinco ovos de galinha, duas cabaças, uma galinha d'angola e mel.

Sacrifica-se a galinha d'angola, separa-se a cabeça do corpo, abre-se o bico, derrama-se mel no seu interior e fecha-se novamente. Os cinco ovos são cozidos,   descascado,


 

cortados ao meio, temperados com sal e recobertos de mel. Coloca-se a cabeça da ave dentro de uma das cabaças, cobre-se com mel e arria-se diante de Oxun, ao lado da outra cabaça com os ovos cozidos dentro. Depois de cinco dias despacha-se nas águas de um rio.

 

EBÓ EM OXETURA

Um galo, pano branco, pano vermelho e pano preto; duas velas, obí, ataré, um bruxo de pano feito com roupas velhas da pessoa, dentro do qual coloca-se unhas e pelos do corpo da pessoa, uma franga, um alguidar com o signo de Oxetura riscado e folhas de Ifá.
O boneco dorme durante três noites na cama com a pessoa. Depois, passa-se o boneco em seu corpo e coloca-se dentro do alguidar. Sacrifica-se o galo sobre suas costas de maneira que o ejé escorra e caia dentro do alguidar com o boneco dentro. Em seguida sacrifica- se a franca diretamente sobre o boneco, passam-se os demais componentes do ebó no corpo da pessoa e coloca-se dentro do alguidar. Despacha-se no lugar determinado pelo jogo.

 

EBÓ PARA SE OBTER BOA SORTE

Um galo, uma roupa velha e um alguidar. Rasga-se a roupa vestida no corpo da pessoa, coloca-se os trapos dentro o alguidar, sacrifica-se o galo em cima, arruma-se o bicho dentro do alguidar e despacha-se num lugar de movimento.


 

 

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OXEBILE

 

REZA DE OXEBILI

Oxebili boroboro mofá Irete mokure.
Irete yama yamasa adifafun bemi lolá Tinxomó okunin ará odá.
Oxebili bi Awe adawe adi Atobo Babadona orun Babalawo lodafun Alaketá. Oxebili bi Awe adawe adi Atoto Babadona orun Babalawo lodafun Alaketu. Oxebili bi Awe adawe adi Atoto Babadona orun Babalawo lodafun Alakensi. Omó sisiroko Majé Alakentá.
Omó sisiroko Majé Alaketu. Omó sisiroko Majjé Alakensi. Adadá Omó Alabi Ifá Awo.

Este Odu é filho de Oxe e Irete.

Seu verdadeiro nome não pode ser pronunciado em decorrência da grande carga de negatividade da qual é portador.
Em referência ao seu nome os Bokonon5  costumam afirmar em idioma fon: "Bokonon
ma do o6!"

Determina que quando se oferece obí com água a Orunmilá ou aos Orixás, deve-se antes, rezar este Odu, e quando se dá obí a Egun, reza-se Oxebili de Egun.
O Adivinho tem que ter cuidado com a pessoa para quem saia este signo para que o Orixá desta pessoa não se revolte contra ele e venha a lhe fazer cobranças.

 

 

  1. - O mesmo que Babalawo entre os fon.
  1. - Um adivinho não pronuncia este nome!

 

As pessoas deste Odu morrem de afogamento ou de asfixia. Devem cuidar bem dos pulmões, do coração e do sangue.
Aqui nasceu o segredo do jogo de obí.


 

Ensina que quando sai otawa7 no jogo de obí, deve-se perguntar de novo, porque esta caída é a dúvida do obí, tanto podendo ser sim como não.
Aqui os filhos recebem como herança dos pais, não somente suas qualidades, riquezas e posses, como também seus defeitos, doenças e iniqüidades.
É um Odu de heranças, por isto fala de doenças hereditárias.

A pessoa precisa sempre de alguém ao seu lado que a guie e a ampare, sozinha não
é nada.

Sobre heranças, não se restringe aos pais verdadeiros, herdam também tudo daqueles que os criaram.
Neste Odu os filhos abandonam os pais. Assinala guerra entre mulheres.
A pessoa não reflete antes de falar e diz coisas das quais, invariavelmente se arrepende. Necessita de alguém ao seu lado para orientá-la e guiá-la em todas as  suas decisões.
Assinala a existência de uma propriedade que outros estão desfrutando.

Fala de enganos de documentos legais, de falsos testemunhos, usurpação de direitos, propriedades ou cargos.
É signo de tigre e de gato.

A pessoa é como um gato rodeado de tigre que a querem devorar. A mulher tem o ventre amarrado.
Assinala a existência de três assuntos pendentes e que precisam ser resolvidos.

O espírito de um homem velho deseja receber uma missa. Pode ser o pai ou o padrinho da pessoa.

 

  1. - Otawa é uma das caídas do Jogo de Obí, que são em número de cinco, a saber: Otawa, Ejifé, Okanasode, Oyeku e Alafia. Todos os detalhes sobre este tipo de Oráculo estão contidos no trabalho do mesmo autor intitulado "Merindilogun, O Jogo de Búzios por Odu".

 

Seus filhos, para terem sorte, têm que receber Ifá.

O Awo deste signo tem que trabalhar em sua própria casa. O filho deste Odu não pode comer carne de animais pretos. Tem que dar comida aos Orixás e ao chão de sua casa.
O dono deste Odú é Xangô Olufá.

Para se assentar este Xangô, abre-se um buraco num local onde se marcou Oxebile sobre a terra, cava-se até encontrar um okutá. Encontrada a pedra, retira-se, lava-se, sacrifica- se um pinto sobre ela e coloca-se no igbá de Xangô procedendo-se normalmente a parti daí.
Quando este Odu sai para um Awo, ele tem que mascar onze grãos de ataré com otí e soprar em cima de Elegbara. Antes disto, cobre Elegbara com uáji e depois lhe oferece um galo para que vomite toda a fortuna que guarda em seu ventre. Depois, para agradá-lo, oferece a ele uma cabaça com ekó diluído em água.
A pessoa tem que dar graças à luz.

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