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I I    I I IKÁYEKU IKABIKU

 

REZA DE IKAYEKÚ

Iká Biku iyelerete Koleyuré yerú wara akunara ayé adifafun Oyeku, adifafun Iká Ikaborugbo eyedá Ogbado kukute kukú adifafun Oyeku umbati lomba olobote kaxé, owunko lebó, ekurú, etá lebó.

 

Este Odu é filho de Iká e Oyeku

Fala de morte e de suicídio, uns nascem e outros morrem. Dá-se comida a Ikú e aos Eguns ancestrais familiares.
A pessoa, para salvar-se, tem que assentar Orixaoko. Tem que oferecer um etú funfun a Obatalá para ter saúde.
Neste Odu a salvação é dar comida a Inle Oguere. Se a pessoa tem Orixaoko, tem que colocá-lo para comer ao lado de Inle Oguere.
Quando sai para um Obá, sua cabeça tem que comer aparo ou etú funfun para que
não morra.

Coloca-se em Xangô ou em Orunmilá, uma cabeça humana entalhada em cedro.

Quando se põe a cabeça em Orunmilá, sacrificam-se duas galinhas pretas sobre ela, quer seja para um Awo, quer seja para um Obá. O ejé deve correr primeiro na cabeça da pessoa e depois na de madeira.
Este Odu assinala que tanto o homem quanto a mulher têm dificuldades para encontrar seu par.
A sua felicidade está no matrimônio e só através dele poderão encontrá-la.


 

EBÓ PARA DINHEIRO

Um galo, uma faca nova com bainha, ewe nijé (Partenium histerophorus), ewe uró (sálvia), um cabrito e duas galinhas para Orunmilá.

 

EBÓ PARA O HOMEM

Um galo, dois pombos, os sapatos que calça, um tenaz, uma tesoura, agulhas, alfinetes, pó de ekú e de ejá.

 

EBÓ PARA RESOLVER QUALQUER SITUAÇÃO POR ESTE CAMINHO

Um bode, um galo, uma galinha d'angola branca, uma cabeça de madeira, diversos tipos de cereais, muitas moedas, pano branco, pó de ekú, pó de ejá, obí, orogbo, ataré, fava de aridan, efun, osun e uáji.
Este ebó; deve ser feito numa casa que tenha quintal de terra e na sua confecção é exigida a presença do maior número possível de Awo.
Terminado o ebó, cava-se um buraco na terra e ali são sacrificados os animais e depositados todos os ingredientes do ebó, com exceção da cabeça de madeira que deverá ser posta no igbá de Xangô ou de Orunmilá. Quando fica determinado que deva ficar com Orunmilá, deve-se observar o procedimento anteriormente descrito.
Se tiver que ficar com Xangô, tem que comer dois etú junto com ele.

 

A pessoa não pode comer na casa dos outros para não cair numa armadilha. Tem que dar graças à Yemanjá.
Não pode pisar em cobras vivas ou mortas.

Um escândalo lhe trará inúmeros aborrecimentos.

Tem que prestar muita atenção aonde pisa para não pisar em macumbas. A folha deste Odu é o ewe aiyo (Guacalote).
Agarre-se a Orunmilá, para salvar-se. Vale mais o jeito que a força.
A pessoa tem muitos inimigos onde trabalha porque graças à sua inteligência realiza coisas que outros não podem fazer.


 

Neste Odu deve-se oferecer frutas aos Ibejis. Tem que consagrar o Ôsun deste signo.
A segurança deste Odu come com Egun e sua carga é: Raiz de abóbora, pó de sementes de abóbora, iyefá rezado do Odu, cabeça de galinha, cabeça de pombo, iguí orudan (Pithecolobium arborem) e raiz de iroko.
Rezam-se os dezesseis Meji além de Ikayeku, e Oyekubiká. Come junto com o Egun do Awo, tudo o que ele comer.

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

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I I    I I IKÁIWORÍ IKAFEFE

 

REZA DE IKAIWORI

Ikaiworí, Iká Iborí. Iká Ioguifun, maferefun Yemanjá, adifafun Orunmilá, maferefun Oxun.

Este Odu é filho de Iká e Iwori.

Aqui fala a codorna e o casamento sem recursos. É Odu de Abíkú.
Foi este Odu que dotou os morcegos do sistema de orientação que possuem e que permite que voem no escuro sem esbarrar em qualquer obstáculo.
A folha deste signo é a ewe kikan (Spendias membis).

Assinala que a pessoa tem uma coisa que vai e vem de forma inconstante.

É caminho de Exú Mabinú, Elegbara que se assenta numa bucha vegetal desprovida das sementes.
Para assentar este Exú, pica-se a bucha bem picada, mistura-se bejerekun  ralado, obí ralado, pó de osun, efun, uáji, orogbo ralado, ewe kikan, ewe iroko, ewe ina (Fleuria cuneata), ewe pica-pica (cansanção) (todas as folhas bem picadinhas), sal de cozinha, e sal grosso. Amassa-se tudo junto com a tabatinga, modela-se a cabeça de Exú e coloca-se, no seu interior, um pedaço de minério de ferro e ao seu redor, 27 búzios.
Aqui fala Ajinaku Funfun3 e porque Olofin tem a ver com a cabeça deste animal.

A pessoa tem que tomar borí com um pargo grande, na boca do qual se coloca um orogbo e dois obí.

 

  1. - Elefante Branco (fon).

 

Para obter a proteção de Egun, leva-se a pessoa a um cemitério e passa-se um ramo de flores em seu corpo que, em seguida, é depositado sobre uma sepultura. No momento em que se passam as flores na pessoa, pede-se a proteção dos Eguns para ela.
Neste caminho Elegbara tornou-se doente dos pés e impedido de caminhar muito. Tudo o que a pessoa constrói com as mãos, destrói com os pés.
Não deve esperar agradecimento pelos favores que faça.

Tem que ter muito cuidado para não sofrer queimaduras nas mãos.

O morcego não possuía asas e andava no solo onde era pisado e maltratado pelas pessoas porque não enxergava direito.
Consultando Ifá saiu-lhe este Odu e Orunmilá ordenou que fizesse um ebó com dois pombos, dois panos brancos, efun, osun, uáji, bejerekun, obí e orogbo.
Feito o ebó, o morcego criou asas e adquiriu um sistema parecido com o radar que possibilita seus vôos noturnos.

 

SEGURANÇA PARA O AWO DESTE ODU.

Passa-se um morcego seco no peito e outro nas costas do Awo. Coloca-se os dois morcegos num saquinho com bejerekun, obí, orogbo, ewe orijé (Vitex doriana), iguí kisiambolo (Amiris balsamifera), comigo-ninguém-pode e 21 formigas grandes.
Este patuá come galo e ajapá com Osain e Elegbara, uma vez por ano. Sempre que come, faz-se a seguinte rogação:
Ika Fefe, Ika mi owo, Ika mi xé ile, iba mi texe adifafun Oluwo, owo tinxé omó Olofin.

 

TRABALHO PARA SALVAR UMA CRIANÇA ABÍKÚ

Sacrifica-se uma codorna à Oxun, torra-se e faz-se pó. Pega-se folhas verdes de iroko, aberikunló e ewefin (Alfavaca graúda) e retira-se o sumo. Rala-se um obí, um pouco de chifre de carneiro e junta-se tudo, acrescentando ainda, pó de ataré.
Durante  sete  dias, com  este preparado, fazem-se sete linhas  verticais no corpo  da
criança.


 

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IKADI

 

REZA DE IKADI

Ikadi Olofin Olowá Olorun simifun ejó ma kpé intori tiwo tixé eji afi wobú ni, bogbo eran ati ni, bogbo eran egbé moré niwo unjé lejó aijaré bogbo.

Este Odu é filho de Iká e de Odi.

Aqui Olofin lançou maldição sobre a Serpente da Sabedoria. Neste Odu Orunmilá encontrou o caminho da felicidade.
Assinala que a pessoa encontrará a felicidade e desfrutará dela por toda a vida, mas para que isto aconteça, tem que dar comida a Xangô e agradecer-lhe por tudo.
Tem que fazer ebó com um galo, uma perua e muitas moedas. Tudo é para Xangô. Aqui os ossos repousaram nas covas.
Neste signo a cabeça da pessoa come etú.

Tem que sacrificar um carneiro para um espírito de uma mulher.

Tem que se dar comida à sombra da pessoa, mas antes disto, deve-se dar-lhe um banho com omieró de folhas de Ifá.
O Awo deste Odu tem que ter 16 crânios de galinha em cada uma de suas mãos de
Ifá.

Assinala a morte de um chefe ou de uma autoridade de cargo muito elevado. Assinala clima de guerra.
O fogo come por baixo.

A pessoa tem que ter muito cuidado para não sofrer acidentes no trânsito. Tem que dar comida à porta de casa para que a sorte possa entrar.
A mulher grávida tem que fazer ebó com três abelhas, rasgar e despachar a roupa que estiver vestindo e amarrar um xaworo4 na cintura até o dia em que der à luz.

  1. - Guizo de metal.

 

 

Coloca-se uma cabaça na porta e amarra-se um galo num lugar qualquer. Quando o galo cantar, sacrifica-se para Elegbara.
O significado deste Odu é: Cinturão que aperta. Aqui fala o pau-marfim e a sarça.
Este signo é a brasa do fogo de todos os demais Odu. Aqui as árvores perdem a resina.
Tem que fazer Orixá com urgência.

Fala de uma doença que provoca picadas pelo corpo e que leva à morte. Confirma a reencarnação da pessoa que, em sua vida anterior, era de Odiká. Tem que oferecer duas galinhas a Egun num campo aberto.
O borí é feito com dois peixes frescos.

A pessoa tem que oferecer dois galos para Xangô e duas galinhas para Oxun.

 

TRABALHO PARA VENCER OS ARAJÉS.

Acende-se um fogareiro de brasas de carvão e coloca-se na porta de casa. Abana-se bem até que as brasas fiquem bem vivas e então, vai-se jogando água por cima até que fiquem completamente frias. Enquanto vai saindo fumaça reza-se este Odu.

 

EBO PARA ADQUIRIR PODER

Três galos, três abelhas, um pedaço de forro de uma cadeira velha, pano branco, pano vermelho, efun, osun, obí, pó de ejá, pó de ekú, epô, etc.

 

Oferece-se um inhame ao chão da casa.


 

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I I   I I IKAIROSUN IKAROSO

 

REZA DE IKAROSUN

Ikaroso Ikarabolá meniyeyé, Ikarabolá meni Iyá Omi Kesesé. Adifafun Orunmilá barabá niregun, opá elebó.

Este Odu é filho de Iká e de Irosun.

Este Odu sempre estava presente nas reuniões dos Babalawos.

Um dia Olofin presidiu uma cerimônia onde surgiu este signo e o único que conseguiu adivinhar foi o Awo de Ikaroso. Desde então todos os Awo têm que ter Ôsun.
Neste caminho os homens se transformaram em gigantes, mais altos que as mais velhas palmeiras, aprenderam a linguagem dos animais e com os poderes que adquiriram, transformaram-se em grandes feiticeiros.
Assustados com tanto poder, fugiam de suas próprias obras e foi então que a folha do bem, pegando-os pelos cabelos, fez com que voltassem a ser o que eram antes e a viver como viviam anteriormente e desta forma a humanidade livrou-se da autodestruição.
Por este caminho volta-se ao passado.

Ensina que, para livrar-se de uma doença, deve-se fazer ebó com um galo e uma garrafa de aguardente que são oferecidos uma estrada qualquer. Depois de fazer este ebó a pessoa deve permanecer sem sair à rua durante sete dias.
Neste Odu se faz ebó com uma cabra e um cabrito. A cabra é oferecida à Oxun e dentro de sua boca coloca-se cem moedas. O bode é sacrificado para Elegbara.
Despacha-se no local determinado pelo jogo.

Para que o Awo deste Odu não fique na miséria, tem que fazer ebó com seis moedas de prata, pois se o seu dinheiro acabar, virá a doença e a morte.
Quando este Odu traz osogbo arun ou Ikú5, faz-se ebó com um galo e uma garrafa de aguardente.

  1. - Um prenúncio de doença (arun) ou de morte (Ikú).

Assinala que existe um Orixá que é herança de família e que nunca foi cuidado por ninguém. A pessoa tem que cuidar dele para que suas coisas sigam em frente.


 

Foi aqui que roubaram as vacas de Obatalá. Os ladrões foram capturados pelas crianças da aldeia e em seu poder existia, além das vacas, um cesto cheio de bananas.
É um Odu de roubos, amarrações, corrupção, contrabando e enganos. Os jovens descobrem coisas que não lhes dizem respeito.
A pessoa não pode comer, no mesmo dia, carne de vaca, leite e bananas. Aqui nasceu o costume de prender-se o gado nos estábulos.
A pessoa tem que estar sempre atenta para não ser presa. Neste Odu os homens se fizeram sedentários.
Assinala que os irmãos mais velhos têm inveja do mais novo. As crianças são submetidas a maltratos.

 

EBÓ PARA ABRIR CAMINHO

Três pombos, dois ekodidés, uma bengala, etc...

Passa-se tudo na pessoa e sacrifica-se os pombos sobre a bengala, depois deixa-se escorrer sobre ela um pouco de epô e cola-se as penas da ave. Os ekodidé são colocados para Oxun e a bengala é entregue a pessoa para que a guarde ou a use

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