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IKÁWÓNRIN IKAWANÍ

 

 

REZA DE IKAWONRIN

Ikawónrin, Iká Wáwá adifafun Iká Odi ofuneke ounkó, akukó, eiyelé lebó. Ikáwani lodafun Orunmilá, lodafun Iyalode ati omó.
Arun marore obí meji kaferefun Olokun ati Exú.

 

Este Odu é filho de Iká e Owónrin.

Fala de uma guerra que precisa acabar para que reine a paz e a cordialidade.

Os filhos de Yemanjá e os Filhos de Oxun mantinham entre si, sem o conhecimento de suas mães, uma guerra pela disputa de que era superior a quem.
Para evitar guerras a pessoa não deve se preocupar se o que possui é melhor ou pior que aquilo que os outros possuem.
Este Odu proíbe seus filhos de comerem milho.

Recomenda-lhes viver bem com todo o mundo, pois a guerra só lhes traz prejuízos. Não podem discutir com ninguém.
Aqui nasceram as unhas das mãos e dos pés.

É um signo de enganos que indica falsos carinhos que ocultam maldades e ódios. Aqui nasceu o ditado: O ódio é uma espécie de carinho.
Assinala falta de consideração.

Os filhos deste Odu têm a cabeça muito grande e poderosa. Coloca-se um desnucador6 em Ogun e marfim em Oxóssi.
As cabeças das pessoas deste Odu não podem receber sangue de nenhum animal.
Esta é a sua mais grave interdição e seu maior tabu.

  1. - Instrumento utilizado no abate da rez. Funciona ao ser introduzido na nuca do animal.

 

 

Fala de três qualidades de Orixá-Funfun: Talabí, Salakó e Talade.


 

A pessoa, mesmo sendo grande e poderosa, não pode abusar dos mais fracos, pois poderá encontrar a morte na mão de um deles.
Não pode prejudicar a ninguém intencionalmente.

Tem que ter cuidado com um golpe na nuca que poderá ocasionar a sua morte.

 

EBÓ

Um galo, um pombo, pano vermelho e pano branco.

 

EBÓ

Um galo branco, dois pombos brancos, uma roupa usada e suada, uma roupa nova e limpa, pelos de uma cabra, otí, epô, mel, etc..

 

 

 

 


 

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I I    I I IKABARA

 

REZA DE IKABARA

Ikabara monxowo jilé xilopé adifafun Orogbé. Orogbé ekuré ejéré lebó. Iká Awo ojó Obara. Ile Awo jo adié lebó. Exú eiyelé, akukó lebó.
Ikabara, Oni Bara losode Orunmilá, adifafun Orunmilá ati Obatalá.

 

Este Odu é filho de Iká e Obara.

Assinala disputa de posição entre irmãos. Assinala troca de feitiços entre eles.
Fala de um filho de Orixá e um macumbeiro que queria tirar o que era dele. Um trabalho para prejudicar a pessoa foi feito num boneco de cera.
A pessoa é protegida por Obatalá e Yemanjá. Tem que oferecer filhotes de pombo para Obatalá.
O ejé é oferecido às quatro esquinas próximas de casa e as carnes são cozidas e cobertas com massa de ekurú e arriadas para Obatalá. Espalha-se ekurú nos cantos da casa.
Oferece-se ekurú à cabeça.

Salpica-se água com perfume dentro de casa para expulsar um Egun obsessor.

A pessoa sente uma profunda nostalgia ocasionada por um Egun que se aproxima dela. Para livrar-se deste problema deve lavar o rosto com água onde macerou pétalas de três rosas brancas.
A segurança deste Odu é feita com cabeça de peixe fresco e folhas de flamboayant.

 

PÓ PARA EVITAR PROBLEMAS COM O SEXO OPOSTO

Efun, pó de ejá, pó de ekú e iyefá. Os pós são misturados e rezados no opon com Oxetura, Okanranyekú, Ikábara e Oturaxe, depois, coloca-se dentro de um recipiente qualquer. As mulheres misturam com pó de arroz e os homens com talco de toucador. Deve-se usar quando for ao encontro da pessoa amada.


 

TRABALHO PARA DESTRUIR OS ARAJÉS

Dentro de uma panela de barro colocam-se os nomes dos arajés escritos a lápis numa folha de papel de embrulho que já tenha sido usada. Sobre o papel coloca-se pó de madeira de kisiambolo, páu-de-resposta, comigo-ninguém-pode, cinza de carvão, um pedaço de carvão meio queimado, borra de café, sal grosso e três tipos de pimenta. Enche-se com banha de porco derretida  e coloca-se uma mecha que se acende. Quando a mecha apagar,  coloca-se a panela num buraco na terra e sacrifica-se uma galinha em cima. Deixa-se no local onde foi enterrado.

 

Os inimigos da pessoa desejam fazer com que fique sem paz, sem posição e sem
bem estar.

A pessoa tem um inimigo que possui coisas de macumba que lhe conferem um certo poder e, por este motivo, lhe tem medo.

 

EBÓ EM IKABARA

Um galo, três frangas, dois pombos, uma pedra pequena, areia da praia, água do mar, pano preto, vários tipos de madeiras sagradas (saber no jogo quais são), melão de São Caetano, cascaveleira, oxibatá, ewe ofá, oripepe, otí, três velas, pó de ekú, pó de ejá, epô, milho seco, carne de cabra e moedas.
Passa-se os pombos na pessoa diante de Olokun, os corpos são enterrados e os crânios, depois de secos, são colocados sobre o igbá de Olokun.


 

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IKAKANRAN IKAKANA

 

REZA DE IKAKANRAN

Ikakanran Ifá Awo omó Okanran bogbo omó a laiye Elegbara ofo lodê akana suajú makenian lodafun Orunmilá.

Este Odu é filho de Iká e Okanran.

Aqui os homens aprenderam a se alimentar de carne e de sangue. Assinala perseguição.
Neste caminho o gato perseguiu a galinha d'angola até a casa de Obatalá.

Quando o gato chegou procurando a d'angola preta não a encontrou, pois Obatalá a havia pintalgado de branco e desta forma o gato passou por mentiroso.
A pessoa está sendo perseguida por alguém.

Perdeu alguma coisa que foi vista posteriormente na casa de um conhecido.

O gato era um rico comerciante, mas perdeu tudo porque criou uma disputa com
Obatalá.

A pessoa sofre da garganta ou de asma.

Tem uma sombra que a acompanha por detrás. Precisa usar um eleké de todos os Orixás.
Se tiver Ogun assentado tem que reforçá-lo com um pedaço de trilho de trem e esferas de ferro que já tenham sido usadas.
Tem que oferecer um pargo à sua cabeça com a máxima urgência. Deve tomar cuidado para não cortar-se.
Tem que fazer ebó com um ajapá cujo casco, depois do ebó, fica pendurado atrás  da
porta.

Tem que preparar um sabão branco ao qual acrescenta ewe orijé (Vitex doniana), pó de crânio de galinha d'angola, pó be bejerekun e obí ralado, para tomar banho sempre que sentir necessidade.


 

Tem que fazer sacudimento com dois pombos brancos. Faz-se um círculo na terra com quatro cores (preto, vermelho, azul e branco), usando-se, para isto, carvão, efun, osun e uáji, coloca-se a pessoa dentro do círculo e faz-se o sacudimento com os pombos que são sacrificados para Ile. Pergunta-se no jogo onde serão despachados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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I I    I I IKÁOGUNDÁ

 

REZA DE IKAGUNDÁ

Ikagundá adifafun Osain, akukó lebó. Ikagundá adifafun Orunmilá eure lebó.
Kidó bogbo baiye tinxé, kidí oma odagun Aruko medilogun eiyelé, ileké, iyewefá, olelé, akukó lebó.
Ifá Iká mi Ogundá Iru omó Orunmilá oun omó Osain, kaferefun Ogun, Orunmilá, Iyemanjá ati Inle.

Este Odu é filho de Iká e Ogundá. Proíbe que seus filhos comam frutas.
Quando comerem carne não podem dar os seus restos aos animais. Os seus inimigos são jovens e esbeltos.
Este Odu representa um barco e assegura a proteção de Inle e de Osain.

Prepara-se um pó com iyefá, pó de marfim e pó de crânio de galo que deve ser colocado num saquinho e andar sempre no bolso da pessoa.
Determina que se deva agradar as pessoas negras. Assinala prisão.
A pessoa tem que usar alguma coisa de marfim. Tem que assentar Odé e cultuar Inle e Olokun. Aqui nasce o Axé da cabeça dos filhos de Oxóssi.
O Awo deste signo tem que dar comida à sua sombra.

Cobre-se a sombra com um pano branco e oferece-se à ela, sobre o pano, a comida que a pessoa mais aprecia. Isto assegura o bem estar do Awo.
A pessoa tem que tomar banhos com amasí de flores de algodoeiro, exeweré (Botão de ouro), agogô funfun (Datura suaveoleus), ibajó (Melia azederath), pó de efun e um pouco de aguardente.
Sacrifica-se uma franga para Osain num caminho dentro da mata.


 

Á Xangô se dá um ajapá pequeno.

A Egun se dá duas galinhas das quais a pessoa tem que comer um pouco. Neste caminho Osain construiu ruas e abriu picadas.
Sacrifica-se ologbo dundun8 a Abitá.

Para que a sorte seja completa, lava-se a cabeça da pessoa com ramas de cabaceira, folhas de bucha vegetal e melão-de-São Caetano.

 

SEGURANÇA DO ODU

Dentro de uma cabaça coloca-se pelos de macaco, água do mar, água de rio, mel e ewe edé (Acácia arábica). A cabaça fica pendurada dentro do quarto da pessoa.

 

Neste caminho as promessas feitas não são cumpridas. A mulher troca o marido por outro homem.
A pessoa é irredutível, trapalhona e a sua sorte está na cor negra. Tem que fazer ebó para recuperar o perdido.
Tem que assentar Inle, principalmente se costuma viajar muito.

 

EBÓ

Um galo preto, um erukeré9 preto, flores, um ofá, terra de casa, pó de ekú, pó de ejá, efun, osun e uáji.
Passa-se o galo na pessoa, passa-se o erukeré e as flores. Sacrifica-se o galo e coloca-se tudo em Elegbara.

 

 

  1. - Gato preto.
  1. - Rabo de cavalo.

 

 

EBÓ

Um galo, um pombo, um botezinho de marfim, dois talos de sálvia, dois galhos de algodão, efun, osun, uáji, pó de ejá, pó de ekú, várias moedas.
Despacha-se na beira de um rio, o botezinho fica com a pessoa para ser usado como
amuleto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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IKÁSÁ

 

REZA DE IKÁSÁ

Ikásá adifafun Orunmilá, adifá joko matekun awe tinxiyawo odiê tinxiyá aguikó ofi osile onxe re Fá meofó, otá, epô, ewe.
Osá lebó siebó odire. Osá lebó siebó akukó oxelé omó eiyelé owo, ejá, abetá owo.

 

Este Odu é filho de Iká e Osá.

Neste caminho Oiyá acorrentou os habitantes de Takpá e os apresentou em praça pública sob a acusação de haverem lhe negado sapotís.
Oferta-se sapotís para Oiyá. Cântico deste Odu:
Obá te kun laiye Egun Ibalawo Ikásá omó boronifé.

 

Neste Odu a pessoa só pode ser filha de Obatalá, Oiyá ou Ogun. Aqui nasceu a confusão que provoca a troca do Orixá da pessoa. Tem que ter muito cuidado para não fazer o Santo errado.
Aqui o Babalawo não pode dar sua palavra ao cliente sem antes saber qual é a decisão dos Orixás.
Se o cliente não se comportar de acordo com o que for determinado pelos Orixás, o Babalawo não pode fazer nada em seu favor.
Tem que seguir a orientação de Ifá.

A pessoa pode ser atingida por uma pedrada ou por outro objeto arremessado contra ela e isto provocará a sua morte.
Neste Odu confecciona-se um okpele com sementes de mangas que tenham sido comidas por uma cabra de Orunmilá.
A pessoa foi gerada num momento muito ruim. Sua gravidez não era desejada e sua mãe quis abortá-la e isto representa, para ela, uma maldição.


 

Pode estar sendo perseguida por um espírito obsessor.

A pessoa é ingrata e nunca agradece o bem que lhe fazem. Assinala infecções sangüíneas, problemas do coração e lepra. A mulher, para ser feliz, deve viver com um Babalawo.
Tem que usar o fio de contas do seu Orixá de cabeça.

Aqui a pessoa tem que passar dois pombos no corpo e oferecê-los à Oxun. Foi escorraçada de algum lugar.
Entrará em desavença com os próprios filhos. Existe alguém que viveu da prostituição.
A pessoa tem casa e dinheiro, mas não tem felicidade.

Este Odu fala de nostalgia. A pessoa vive longe do local onde nasceu e deseja ardentemente voltar para lá.
Trabalha em alguma coisa que nada tem a ver com sua profissão. Precisa retomar suas atividades anteriores.
O dono deste Odu nunca mais poderá comer carne de cabra.

Este Odu nunca mais irá exigir sacrifícios de cabras. Em substituição sacrifica-se 16 galinhas brancas com a seguinte saudação para cada uma:
Iba reré lekuaye adie medilogun. Iba reré lekumiye Ifá!

 

Na hora do sacrifício:

Adie mori yeye, adie mori yeye,
Baba Oxe nabori yeye. Adie mori yeye!


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