Tecnologia do Blogger.
RSS

Documento sem título

O CAMINHO DAS TRÊS DIFICULDADES

A pessoa dona deste Odu passará em sua vida pelas seguintes dificuldades:

  1. - Viver separado de seus filhos.

 

  1. - Ser preso ou condenado pela justiça.
  1. - Para vencer, não pode queixar-se ou maldizer a sua sorte.

 

 

Este Odu garante que a pessoa tem a proteção incondicional de Obatalá.

A pessoa não pode se unir a ninguém para fazer mal a uma terceira pessoa, pois, além de não conseguir o que pretende, sairá muitíssimo prejudicada.
Tem que ter muito cuidado com pancadas ou objetos estranhos que lhe caiam nas vistas para que não fique cega.
A mulher possui uma parasita em seus órgãos sexuais que a impossibilita de gerar
filhos.

Se estiver grávida tem que fazer ebó para não perder o filho.

 

 


 

I     I I
I      I
I      I
I      I
OSÁLOGBE OSÁLOFOGBEJÓ

 

REZA DE OSÁLOGBE

Osalogbe laminagada tori yampo be lampe Xangô kawo kabiesile  laminagada adifafun Exú Ijelú Oba lonan, Oba Exú Ijelú, yeneye ni, Yewá ni, Olokun eni Ifá. Exú Ijelú Piriti Piriti omóde Alará lampe Xangô laminagandá.

 

Este Odu é filho de Osá e Ogbe.

Aqui as mulheres perderam a supremacia dentro do culto aos Orixás.

É por este caminho que os Orixás baixam e tomam as cabeças humanas.

Aqui nasceu a hipocrisia. Mesmo que a pessoa fale com muita convicção, não diz a
verdade.

Aqui nasceu a tentação e tudo aquilo que não é legal. Nasceram a vocação musical e os livros de magia.
A pessoa possui habilidades e destreza nos dedos das mãos e vive desta  qualidade.
Pode ser prestidigitadora, tecladista ou punguista.

Nasceu o poder que a erva aberikunló possui de espantar Ikú4.

Neste Odu a pessoa tem um compromisso muito grande com Azawani e, por isto, tem que assentá-lo e cultuá-lo.
Nasce a separação entre o bem e o mal.

Aqui nasce a separação entre padrinho5 e afilhado, motivada pela falta de atenção do primeiro pelo segundo e a conseqüente decepção aí gerada.

 

 

 

  1. - Morte.
  1. - Os termos "padrinho" e "afilhado" correspondem, no culto de Orunmilá, aos termos "pai de santo" e "filho de santo" no culto de Orixá.,

 

Assinala pressão alta, dermatoses, psoríase e problemas cardíacos.

Os filhos deste Odu não podem comer ovos, acelga, chocolate, pepino e nenhum alimento remozo. Estas são as interdições alimentares.
A proibição de comer acelga é originada no fato de ser esta a principal folha de Osalogbe. Seus filhos devem usá-la para banhos, borí, limpezas de casa e ebó, mas não podem nunca comê-la.
Não podem também comer feijão branco.

Neste Odu, Olofin e Abitá6 sentaram-se à mesa e comeram juntos. Por este motivo, os Awos de Osalogbe em dias em que estão influenciados pelos espíritos obscuros, são enganados pelo okpele e não conseguem adivinhar nada.
Nos outros dias, sob a influência dos espíritos de luz e os Orixás, adivinham com muita precisão e clareza.
Aqui a pessoa anda com Deus e com o Diabo ao mesmo tempo.

A pessoa não pode ter negócios ou qualquer tipo de relacionamento com homossexuais masculinos ou femininos.
A felicidade do filho deste Odu será encontrada ao lado de uma mulher que tenha sido muito leviana ou até mesmo prostituta e que tenha se regenerado.
Neste caminho é que se aprende que somente o Babalawo que tenha Olofin7 pode assentar qualquer Orixá para os outros.
Aqui nasceu o Elegbara com duas caras. Fala de pessoas de duas caras. Nos ebós deste signo nunca pode faltar teia de aranha.
Neste caminho é Oduduwa que dá a memória ao Awo.

A felicidade perseguida por toda a vida só chega com a velhice.

O Awo deste Odu tem que ter Oduduwa assentado, pois é seu servidor e recebe seu poder na terra e no céu.
Quando este Odu surge para qualquer Awo numa consulta para si mesmo, ele terá que dormir, durante sete dias, numa esteira aos pés de Orunmilá.

 

  1. - Espírito trevoso correspondente ao Diabo judaico-cristão.
  1. - O termo Olofin empregado neste caso, corresponde a uma espécie de obrigação na qual o Babalawo, ascendendo hierarquicamente, obtém permissão para assentar qualquer Orixá.

 

Assinala falta de energia física e mental. Quando a pessoa está trabalhando não consegue concentrar-se no que faz porque seu cérebro está debilitado e seu corpo fatigado. Quando se deita dorme profundamente e, ao acordar, sente-se ainda cansada e com dores no corpo.
Tem que cuidar muito de seus filhos para que não se percam. Tem que oferecer presentes e festas a Ibeji.
Tem que colocar um espelho em frente à sua porta. Não pode ser sócio de ninguém.
Não deve guardar dinheiro de ninguém para não passar por um grande aborrecimento.
Se for obrigada a guardar dinheiro de alguém, deve colocar um obí e sete moedas em Elegbara para evitar problemas.
Tem que mandar celebrar missas, acender velas e fazer orações para os familiares
mortos.

Seu Elegbara não pode estar quebrado ou rachado. Se estiver, tem que trocá-lo rapidamente.
Por este caminho tem que se oferecer um pombo a Elegbara e colocar 101 penas de pombo no seu igbá.
Quando este Odu apresenta osogbo, pinta-se a casa de branco, coloca-se uma casinha em Elegbara, sacrificam-se três frangas para Elegbara e para a casinha, assam-se bem as aves e despacha-se, uma dentro de uma mata, e as outras duas, numa rua de movimento. Se a pessoa tiver condições oferece também um galo e despacha suas carnes em três locais diferentes
Cobre-se Obatalá com pano branco e oferece-se uma cabaça com mingau de acaçá bem espesso.
Coloca-se atrás da porta, um prato com uma esponja do mar bem molhada com água de chuva e um vaso com flores.
Torram-se folhas de peregun, faz-se pó e se reza no tabuleiro com  Oxetura, Osalogbe e Oturaxe. O pó é soprado na porta da casa da pessoa (de dentro para fora) e um pouco é passado em seu rosto e braços para afastar os Arajés.
Aqui fala a bananeira que, quando pare, morre. Osalogbe mata a própria mãe de desgosto.


 

Aqui fala  o  escorpião.  Quando  os  escorpiões  nascem  matam  a  própria  mãe  e a
devoram.

As pessoas deste Odu, não encontrando felicidade em casa, vão procurá-la nas ruas.

Ensina que o Awo não deve resolver os problemas das pessoas de uma só vez. Tem que fazê-lo pouco a pouco, caso contrário não receberá nenhum tipo de agradecimento.
É caminho de homossexualismo ativo e passivo. A mulher é lésbica.

Neste Odu Obá cortou a própria orelha para oferecê-la a Xangô que, como retribuição, expulsou-a de casa.
É um Odu de mal agradecidos. A mulher se sacrifica pelo homem e ele não reconhece o seu sacrifício.

 

 

 

 

 

 


 

 

I I   I I
I I    I
I I    I
I I    I
OSÁYEKU

 

REZA DE OSÁYEKU

Osayeku Awo Bako idá adifafun oun abeboadie, ori, efun, ebetá owo unbó. Osayeku leredun leredun aparefun Orixaoko yieredu kuiyere ku kafarefun Efón. Osayeku biyeku Ikú Olona.

Este Odu é filho de Osá e de Oyeku.

Quando se apresentar em osogbo a pessoa tem que se alimentar bem, tomar vitaminas e talvez precise de internar-se pois está muito enfraquecida do sangue e do cérebro, podendo mesmo ficar louca.
Não deve dormir logo após ter feito uma refeição. Isto poderá provocar-lhe um derrame cerebral.
Tem que dar graças a Xangô, Orixaoko e Ibeji.

Tem que fazer oferendas à Terra em honra a Orixaoko.

Neste caminho não se dá a atenção e o atendimento necessários aos Orixás.

A pessoa padece de dores na cintura, nas pernas e nos ossos, ocasionadas por má circulação sangüínea ou anemia.
Oferecem-se frutas silvestres que não sejam rasteiras ou de trepadeiras a Xangô, Orixaoko e Ibeji.
Os desentendimentos que ocorrem na casa da pessoa são ocasionados por um Egun que vive ali.
Por este Odu a pessoa terá comando ou domínio em terras estranhas. Tem que assentar Azawani e cuidar de seus guias espirituais.
Na sua casa não pode existir objetos rajados. Os inimigos convivem com a pessoa.
Fala de uma pessoa que tem chagas nos pés e, por ter sido de muita valia, não pode ser esquecida ou desprezada.


 

A pessoa vê seus inimigos em sonhos.

Tem que ter muito cuidado para não se envolver numa tragédia.

A pessoa não busca orientação com os Orixás e por isto, tudo o que faz acaba mal e sua vida está atrasada.
Assinala desentendimento e ameaças entre cônjuges. Um dos dois está muito mal intencionado.
A pessoa possuía coisas de Orixá, provavelmente fios de contas. Sua vida está atrasada e com dificuldades econômicas porque se desfez destas coisas.
Tem que pintar sua casa de branco e fazer uma linha de efun de um lado ao outro  de
sua porta.

Tem que pagar um débito com Azawani e colocar um prato com epô num lugar alto dentro de casa, para que as enfermidades se afastem.
Foi neste caminho que Olofin repartiu tudo o que havia criado com os Orixás, dando a cada um deles um reino. No penúltimo dia Exú se apresentou e solicitou de Olofin o domínio sobre a Terra, no que foi prontamente atendido.
A pessoa, para poder viver, necessita sempre da ajuda de outrem.

Se cumprir suas obrigações com os Orixás e cuidar corretamente deles, sua sorte mudará e sua vida melhorará a cada dia.


 

I I   I I
I      I
I      I
I I    I
OSÁIWORI OSÁWO

 

REZA DE OSÁIWORI

Osáwo abati edeyela ninimu adifafun etú tinxoma olu bebé akukó, abo lebó. Osáwo Iwori wo ale adifafun aleiyo atena soki.

Este Odu é filho de Osá e Iwori.

Aqui os favores feitos podem custar a vida. Neste caminho o tigre não pode comer o cabrito.
A pessoa prestou um favor e, por este motivo, vive assustada, pois sabe que pode perder tudo o que possui.
Se for filha de Oxóssi tem que assentá-lo urgentemente. Mais vale a manha do que a força.
Tem que agir na legalidade para não fracassar na vida. Aqui nasceu o trovão.
Nasceu Baiyani, mãe de Xangô.

Tem que agradar Elegbara oferecendo-lhe frutas.

A pessoa é perseguida por um espírito ao qual falta uma perna. Assinala desenvolvimento natural.
É um Odu perigoso. A pessoa está sempre sendo perseguida por Ikú e, por este motivo, tem que fazer ebó constantemente.
Em osogbo avisa que a pessoa está a caminho da morte. A pessoa tem que assentar Orixaoko.
Ensina que Orixaoko, sendo da terra, é o pai de Aganjú, o magma incandescente. A pessoa não pode cometer deslizes para não ser assassinada.
Aqui a mulher se uniu aos seus próprios inimigos e todos aproveitaram para lhe fazerem algum mal.


 

Para que a pessoa viva bem tem que viver mentindo para seus amigos.

 

EBÓ EM OSÁIWORI PARA DESPACHAR EGUN OBSESSOR

Uma galinha carijó, duas velas, um obí, pó de peixe e de ekú, pano branco, pano preto e pano vermelho. Folhas de aberikunló e de alfavaca.
Pinta-se numa cabaça, Oturaniko, Oyeku Meji, Ogundafun, Orangun e, no meio, Osaiwori. Pega-se a galinha carijó, corta-se a sua perna esquerda (na altura do joelho) e se coloca o membro amputado dentro da cabaça. Limpa-se a pessoa com as folhas e a galinha e sacrifica-se para Elegbara.

 

EBÓ PARA TIRAR IKU E PROLONGAR A VIDA

Pega-se um carneiro, enrola-se nele um pano branco e manda-se a pessoa dar três cabeçadas no animal. Depois disto sacrifica-se o carneiro para Xangô, retira-se o couro, esquarteja-se e oferecem-se as carnes ao Orixá com todo o ritual. Com o pano branco que se envolveu o animal, manda-se fazer uma camisa que deverá ser usada pelo cliente.

 

EBÓ PARA RESOLVER PROBLEMAS DE TODAS AS ORDENS

Um galo, um avental com dois bolsos, quatro pedras de fogo, milho seco, terra da casa da pessoa, terra de rua, uma fita branca, pó de ejá e pó de ekú.
Veste-se o avental na pessoa, passa-se tudo em seu corpo observando-se a ordem descrita acima e vai-se colocando as coisas nos bolsos do avental. Depois, sacrifica-se o galo para Elegbara de acordo com o ritual, tira-se o avental, embrulha-se o galo com ele, amarra-se com a fita e despacha-se no local determinado pelo jogo.


 

I     I I
I I    I
I I    I
I      I
OSADI

 

REZA DE OSADI

Osadi ixé ixeri boxe koloma tabati ixé gbele ibgba lafimunu adifafun Babá bokun banti po re ki akukó, eiyelé lebó.
Osadi Ifá Osun, Yemanjá Orun gun safujé eiyenxé efón Osá Fuiyá aiyoiyaran abosa afuiya aiyori sa fun mi insafuo.

Este Odu é filho de Osá e Odi.

Nele nasceu a guerra entre os anzóis e os peixes.

Por este caminho se oferece seis galinhas pretas a Orunmilá.

Aqui falam dois Eguns cujos nomes são: Egulelako e Yeko Guegué.

Aqui nasceu a formação dos grupos societários que permitem aos homens viverem com mais segurança.
Neste caminho a pessoa trabalha em favor de quem não merece. Assinala atraso e destruição por ação de Egun.
Oferece-se uma cabra à Iyansã. Faz-se uma trouxinha com diversos tipos de cereais e passa-se este saquinho no corpo de todos os presentes. Depois disto abre-se a cabra e coloca-se dentro dela o saquinho com os cereais. Costura-se e despacha-se a cabra numa praça.
Aqui nasceram os cravos de linha férrea, por isto, sempre que se faz ebó com cravos, reza-se este Odu.
Ifá nos ensina que cada pessoa possui uma habilidade nata que deve ser desenvolvida para proporcionar os meios de subsistência.
Por este motivo não se deve reclamar da sorte, pois existem reis aos quais falta tudo e existem homens humildes aos quais sobra felicidade. O importante é que cada um encontre a paz espiritual que, junto com a saúde, são as maiores riquezas que o ser humano pode desfrutar nesta vida.
Neste Odu o homem e a mulher viviam juntos sem se amarem. Um dia surgiu a menstruação e a mulher recebeu o dom de procriar. A partir de então, o homem maravilhado, apaixonou-se pela mulher e esta, desprezando o homem, apaixona-se por suas crias.


 

Assinala que a mulher gosta de outro homem e que o homem gosta de outra mulher. A pessoa tem que recorrer à proteção dos Eguns e de Yemanjá.
Assinala traição dentro de casa. Coloca-se um fole em Elegbara.
Quando se encontra este Odu deve-se procurar o padrinho para que não fuja a boa
sorte.

Tem que se reforçar Ogun colocando-lhe sete ferramentas que ainda não tenha em
seu igbá.

Sacrificam-se dois pombos brancos à cabeça da pessoa para quem saia este Odu.

Colocam-se as penas do pombo sobre o sangue derramado na cabeça da pessoa e sobre elas uma camada de algodão. Amarra-se com um pano branco.
A pessoa não pode criticar as atitudes de seus mais velhos mesmo se não concordar com elas. Desta forma evitará que a sorte lhe abandone.
Assinala a presença e ação de Eguns obscuros que atrapalham o casamento da
pessoa.

 

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário