EXÚ AJELE.
Este é o Exú de Ogbeyuno que se assenta num jacaré empalhado.
Fica em cima de uma panela de barro com terra de cemitério; terra de um aral; 4 ikins; terra de casa; areia de uma lagoa; de um rio; do mar; terra do chão de um matadouro; de uma prisão; um cavalo-marinho, as vísceras, os olhos e a cabeça de um galo; um pedaço de couro de jacaré; bejerekun; obí; orogbo; três dentes de jacaré; 21 ataré; 21 pedras pequenas, redondas e lisas; 21 pedras pequenas de praia; sempre-viva; brilhantina; bredo; ewe pata-de- galinha; folha de feto; raiz de paineira; oripepe; folha de figueira-brava (Ficus guapoi, Parodi); vence-demanda; para-raio; jamao (Guarea Trichilliodes. Lin.); abre-caminho; 3 pedaços de azeviche; 3 corais; 3 pedras de âmbar; ouro e prata.
Colocam-se olhos e boca de búzios. No alto da cabeça, uma faquinha com uma pena de ekodidé e uma pena de peru; um colarzinho feito de sementes de pinhão; um xeré de sementes de abricó e ossinhos de jacaré. Em volta dele coloca-se uma corrente.
SEGURANÇA DE OGBEYONU.
Cabeça de galinha d’angola; uma fava de ataré inteira; aparo; frutos do dendezeiro (perguntar quantos); terra de formigueiro; iyerosun rezado de Ogbeyonu; pedaços de madeira de árvores sagradas (perguntar quantos e quais são).
ITANS DE OGBEYONU
1 - Na Terra de Olosa Lofun havia um rei que tinha três filhos dos quais vivia separado por uma lagoa.
Um dia o rei morreu e seus emissários foram avisar o ocorrido aos seus herdeiros.
Atikeke, o filho mais velho, mais diligente que seus irmãos, foi o primeiro a sair para os funerais e, para atravessar a lagoa, tratou de alugar uma canoa.
No meio da travessia, o barqueiro, parando de remar, disse ao príncipe: "Como pagamento por meu trabalho exijo que me dês todos os tipos de alimentos e de bebidas, além de tua própria mulher!"
"Estás louco?" - Indagou o príncipe - "Só te pagarei o preço justo da travessia!"
Imediatamente o barqueiro atirou-o às águas escuras, onde vivia um grande jacaré que devorou o jovem.
O barqueiro, perpetrado o crime, retornou ao local onde o príncipe embarcara e ali escondeu todos os seus pertences.
Pouco depois chegou Atilele, o segundo filho do rei, que contratou o mesmo barqueiro para transportá-lo até o outro lado do lago.
No meio da travessia o barqueiro agiu da mesma forma e, o segundo príncipe, por não concordar com as exigências do malfeitor, foi também atirado às águas e devorado pelo grande jacaré.
Novamente o barqueiro regressou ao ponto de origem, e os bens de sua segunda vítima foram acrescentados ao que havia roubado da primeira.
O filho mais novo, Akikilo, que era filho de Yemanjá, antes de partir para os funerais de seu pai havia consultado Ifá, saindo, na consulta, o Odu Ogbeyuno, que lhe ordenou fazer um ebó com um barquinho pequenino, dois remos e dois galos que deveriam ser sacrificados, um para Elegbara junto com Ogun e o outro para o Egun de seu pai. Além do ebó foi-lhe recomendado que concordasse em dar tudo o que lhe pedissem antes de ser coroado rei.
Akikilo, feito o ebó, dirigiu-se às margens do lago onde encontrou o mesmo barqueiro que, imediatamente, contratou para transportá-lo.
No meio do lago a mesma exigência foi feita e o príncipe concordou em dar ao homem tudo o que lhe estava sendo pedido, o que só poderia ser feito, no entanto, depois que fosse coroado rei.
Satisfeito o barqueiro começou a cantar:
"Atikeke eni Ikú, Atirere eni Ikú, Akikilo Oba nile olosa lofun."
Respondendo, Akikilo cantava:
"Kumi lele Akikilo ori olosa lofun".
Depois dos funerais Akikilo foi coroado rei e obrigou o barqueiro a conduzi-lo até o local onde havia escondido os bens de seus irmãos, que haviam sido devorados pelo jacaré sagrado.
Revoltado o novo rei ordenou que o jacaré fosse retirado do lago e levado ao pátio do palácio, onde seria cultuado por conter, em seu interior, seus dois irmãos.
O barqueiro foi decapitado e sua cabeça foi enterrada num buraco no pátio do palácio e sobre ela foi assentado o Elegbara que vivia no jacaré.
EXÚ OLONI IYUMI (vive dentro do jacaré sagrado).
16 atarés; raspa de chifre; obí; orogbo; osun; osso de leri, das mãos e dos pés de egun Okunin; milho torrado; epô; otí; mel; pó de marfim; iyerosun onde se marcou e rezou Oxetura, Oturaniko, Ogbeyonu e os 16 Mejis. Tudo isto é colocado dentro de um saquinho de tecido grosso que deve ser enfiado bela boca do jacaré que, depois disto, deve ser selada.
Depois de lavado em amasí de folhas de Ogbeyonu, o jacaré come três eiyelé junto com Egun; um galo branco junto com Ogun e duas galinhas junto com Orunmilá. Todos os domingos tem que se acender duas velas para este Exú, que come sempre que o Orunmilá do Awo comer.
- - Era uma vez um rei muito malvado que, por suas atitudes injustas e cruéis era temido e odiado pelo povo.
O irmão do rei, seu herdeiro direto, era uma pessoa de boa índole, muito querido e respeitado pelos súditos e que sempre que podia, intercedia em favor dos menos favorecidos, nas decisöes do monarca.
Sabedor da preferência do povo por seu irmão, o déspota resolveu livrar-se da incômoda presença que, em sua loucura, representava um risco constante para o seu cargo.
Sem poder simplesmente assassinar o próprio irmão, o que por certo causaria uma revolução no país, maquinou um plano terrível para assegurar a coroa em sua própria cabeça.
Segundo as leis do país, o rei teria que gerar filhos que, por sua morte, iriam substituí-lo no trono, isto no caso de não ter irmãos mais novos, que teriam preferência sobre os filhos. Ora, o herdeiro do rei era seu irmão e os herdeiros deste seriam os seus filhos, sobrinhos do rei em exercício.
Acontece, porém que, o príncipe-herdeiro, apesar de casado, ainda não tinha gerado filhos e sendo ele o único irmão do rei, em caso de impedimento, cederia seu direito de sucessão ao filho mais velho do rei.
Um dos motivos que serviam de impedimento para assumir o trono era a impossibilidade de gerar filhos.
O plano do maquiavélico rei para livrar-se da incômoda ameaça que representava seu irmão, consistia em mandar castrá-lo, assim como à sua mulher, o que afastava definitivamente a possibilidade de ser por ele substituído.
Se assim pensou, assim fez. Depois de mandar castrar o irmão e a cunhada, ordenou que fossem levados para uma ilha distante, para que "a vergonha de serem incapazes de gerar filhos não incomodasse o ambiente da corte".
O infeliz príncipe, que era filho de Obatalá, viveu por muitos anos no desterro em companhia de sua companheira até que, um dia, recebeu a visita de seu Orixá.
Pegando um grande caramujo do mar, Obatalá retirou dele o molusco, que foi colocado no lugar onde antes ficava o pênis do homem. A casca do caramujo substituiu o órgão sexual da mulher que havia sido totalmente destruído por ordem do rei.
"Depois de dezesseis dias" - disse Obatalá - "vocês deverão unir-se em ato sexual e, desta união, será gerado um filho varão".
O tempo se passou e um belo dia, um lindo menino veio ao mundo. Na hora do parto Obatalá apresentou-se e ordenou ao homem: "Pegue seu filho e sua mulher e retorne imediatamente ao palácio pois, amanhã mesmo, a coroa real será colocada sobre sua cabeça."
No dia seguinte, o príncipe, com sua família, adentrou a sala do trono, onde uma recepção era oferecida aos embaixadores de diversos países vizinhos. No momento em que viu seu irmão e sua cunhada com um filho no colo, o rei quis protestar, mas, acometido de um mal súbito, caiu morto sem esboçar uma só palavra.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, o povo, em grande alegria, cuidou de coroar o novo soberano que reinou por muitos e muitos anos com justiça e bondade.
DISSE IFÁ:
Orunmilá é aquele que, amigavelmente, dá dinheiro a seus filhos e que, amigavelmente, orienta seus filhos nos caminhos da vida.
É melhor que Ele nunca te olhe com ira porque isto acontece uma única vez.
Ele é aquele que te conduz às terras agradáveis e férteis, e te saúda, e te faz o caminho agradável.
Ele é aquele que desaparece dentro do bosque e é reencontrado dentro de casa.
O mendigo que colhe laranjas no teu quintal pode ser a divindade que possui o segredo do jacaré. (Nunca desprezes ninguém por sua posição subalterna e humilde).
Àquele que dá sempre, lhe parece que dá muito. Àquele que recebe sempre, embora lhe dêem muito, lhe parece que recebe pouco. Estas são palavras de Oloiya Gbana. (Não se deve tirar partido nem explorar a bondade de outras pessoas).
O ELEKE DE OGBEYONU.
- - Na terra Bebeleke viviam Awo Kukunduku e Awo Eleiye e entre ambos existia grande animosidade.
Awo Eleiye praticava magia negra e estava sempre fazendo feitiços para que Awo Kukunduku perdesse a memória.
Em decorrência dos feitiços que lhe eram endereçados, Awo Kukunduku estava sempre envolvido em diferentes problemas e a única defesa que conhecia era tocar seu ilú63 para afugentar o mal.
Todas as vezes que ia consultar seu oráculo, surgia Ogbeyonu e, imediatamente, Awo Kukunduku caia preso de alguma enfermidade.
Certo dia, Elegba, que apreciava o som que o advinho tirava de seu ilú, resolveu ajudá-lo e, surgindo à sua frente lhe disse: "Para dar fim aos problemas que te afligem deves me acompanhar até a casa de Awo Oluyebe, na Terra Naranara".
Imediatamente os dois se puseram a caminho e, na estrada que conduzia à Naranara, existiam muitos elekés, de todos os Orixás, caídos pelo chão. Elegba mandou que Awo Kukunduku recolhesse os elekés, afirmando que poderiam ser úteis no futuro.
Quando chegaram à casa de Awo Oluyebe, este, imediatamente, abriu o jogo e o Odu que surgiu foi novamente Ogbeyonu. Ao vê-lo o advinho falou: "Toda a tua tragédia é originada por teu irmão, que é feiticeiro e vive a te fazer mal. Vou ensinar-te um segredo de Ogbeyonu chamado "Inhanfá Ileké Otonifá". Trata-se de um fio de contas que deverás usar sempre que fores consultar teu Ifá, para que nenhum mal te alcance. Preciso de contas de todos os Orixás para confeccionar o Inhanfá".
Os ilekés de Orixás que foram recolhidos pelo caminho foram então entregues a Awo Oluyebe, que começou logo a preparar o Inhanfá, fazendo gomos de contas com as cores de cada Orixá e rezando enquanto os enfiava
63 - Tambor ritualístico.
- - Exú - (Contas negras ou vermelhas e negras alternadas)
"Elegba Oxá biwá manakakun bebeileke inhanfá otoniboxe".
Depois, separando o primeiro do segundo gomo, enfiou uma firma de madeira onde havia entalhado os signos de Egun: Oturaniko; Ireteyero; Ogundabede e Ogundafun, representando todos os antepassados. E rezou: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otonixe.
- - Ogun - (Contas azul-escuro)
Ogun owa awanije Oxá Ireleke bebe Inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Oxóssi - (Contas azul-turquesa)
Oxosi atamatasi Oxá Mosiere, omasiere bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Orixaoko - (contas rosas, azuis e rajadas nestas cores)
xaoko, Oxá Omare owaye alake aiye bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Inle - (Contas azul-pavão e negras intercaladas)
Inle Oxá kele oku aiye Osain bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Omolu - (Contas alternadas ou rajadas de preto e branco ou preto, branco e
vermelho)
Oluopopo Oxá Aiye motumba edasanu bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza:
"Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Dada Ajaká - (Contas vermelhas e brancas alternadas de duas em duas)
Dada Omolawo abure ibagola bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Xangô - (Contas vermelhas e brancas alternadas ou rajadas)
Xangô Baloni Oxá Baloku bebe ileké inhanfá otoniboxe.
outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Aganjú - (contas marrons e brancas alternadas uma a uma)
Aganjú xola okuo owuniki Oxá odo bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Obatalá - (contas brancas).
Obatalá Oxá eruare Oxalufan bebe ileké Inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
11- Yewá - (contas vermelho-vinho, rosa e coral}
Yewá Oxá oriman kai kai olumakara bebe ileké ianfá otoniboxe inhanle, Egun kpele, Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Obá - (contas coral e amarelo ouro alternadas).
Oba Oxá omoyuru, Oxá Omiwaye sokun bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Oxun - (contas amarelo ouro e âmbar).
Oxun Awariye Oxá ariden, Oxá ibu Nana bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
- - Oiyá - (contas marrom-telha).
Oiya Oxá Iyá oruko Ogboni. Oxá kele bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
15- Yemanjá - (contas brancas transparentes ou azul-água transparente).
Yemanjá Oxá Towa omi, lolabebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá kpele otoniboxe".
16 - Orunmilá - (contas verdes e amarelas alternadas uma a uma ou verdes e marrons - em Cuba, usam-se verde e amarelo).
Orunmilá Baba Obarabaniregun Ori nile Oduduwa bebe ileké inhanfá otoniboxe.
Outra firma de madeira idêntica à primeira e a reza: "Inhanle Egun kpele Awo Beleke Inhanfá Orun otoniboxe".
Depois, fechou com uma firma negra e, amarrando o inhanfá, rezava:
Awo Oluyebe inhanfá taranara Ikú jun. Awo Oluyebe inhanfá taranara arun jun. Awo Oluyebe inhanfá taranara Ikú jun. Awo Oluyebe inhanfá taranara Ikú jun.
Depois de havê-lo amarrado, apresentou-o ao Sol e disse:
Orun Oxá Agba ileké Olorun otonifa obaiboru Olorun.
Depois, dirigindo-se a Awo Kukunduku, disse: "Vamos lavá-lo e fazer ebó com 16 penas de ekodidé sobre sua cabeça".
Em seguida, pegando o inhanfá, fez com que Awo Kukunduku se ajoelha-se e cruzasse os braços sobre o peito e, colocando nele o inhanfá, rezou:
"Inhanfá foroloju are Ikú ota axo Naranara Oluyebe obí ina Oluyebe ileké loyeye Onifekun Orunmilá".
Depois rezou: "Olujebe ileké, Olujebe ilekeo! Obinako kuanaxo. Olujebe ileké, ileké Awo, ileké oman, ileké ariku Babawá."
A partir de então, todos os Awo têm que, em honra ao Awo Oluyebe, usar o inhanfá de Ogbeyonu sempre que forem consultar o oráculo, para que não fiquem doentes nem vulneráveis aos malefícios de seus inimigos.
Obs.: Os Awo de Ogbeyonu, quando recebem obé, depois que termina o itá e os ebós, têm que dar uma eiyelé ao seu Inhanfá junto com Egun. Depois de sete dias dão um galo ao inhanfá em cima do tabuleiro no meio do pátio e fazem a seguinte reza:
"Inhanfá opon bebeawo akukó bobonibaxe. Ikú Alawo boboniboxe,
Arun Alawo boboniboxe, Ejo Alawo boboniboxe, Ofo Alawo boboniboxe, Egun Alawo boboniboxe, Ina Alawo boboniboxe.
(O akukó tem que ser despachado num rio).
SEGURANÇA EM OGBEYONU PELOS CAMINHOS DE AZAWANI.
Cabeça de etú; uma fava de ataré inteira; um aparo; frutos de dendezeiro (perguntam-se quantos); terra de formigueiro; iyerosun rezado de Ogbeyonu; pedaços de galhos de árvores (perguntam-se quais e quantos). Arruma-se num caboré de barro.
EBÓ DE OGBEYONU
Um galo; penas de diferentes aves; um tambor grande; 3 etú; contas de diversas cores; iyerosun; pó de ekú; pó de peixe defumado; milho seco; otí; mel; obí; velas e muitas moedas.
Tudo é oferecido a Elegbara.
I I I
I I
I I
I I
OGBESÁ
REZA DE OGBESÁ.
Ogbesá Yeyematero afefé salu aiye, afefé salu Olorun, adifafun ewe bana agbaiyeni abo, agbaiyeni Orunmilá, afefelona Xangô adifafun ewe bana.
Este Odu é o trono de Ikú.
Fala de pessoas que foram amigas e que agora se detestam. A pessoa tem que fazer Ifá: Awofakan ou Akofá.
Este signo marca traição de amigos. Existe uma cilada armada.
Algum ato ruim que já foi praticado pode ser descoberto. Cuidado com envolvimentos com a justiça.
Deve-se usar, como proteção, uma cruz de ébano negro.
Tem que assentar Oxóssi o mais rápido possível. Depois de assentado, a pessoa deve evitar fazer visitas a enfermos para não adquirir contágio.
Acusa perdas e traições.
Existe tendência para ser enfeitiçado através de alimentos ou bebidas.
Prepara-se uma defesa para o estômago com três grãos de ataré, um ovo de galinha batido com água benta e água do porrão de Olokun.
Dá possibilidades de ocupar-se cargos públicos, chefia de delegações, de organizações políticas, etc.
Acesso e grande ascensão em negócios ou estabelecimentos próprios.
É preciso que se tenha muito cuidado, neste aspecto, com guerras por inveja da prosperidade obtida.
Dê satisfações a Xangô de tudo o que for obtido, para assegurar o processo de prosperidade.
Tem que fazer ebó constantemente para evitar as perdas.
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