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I I    I I OTURUKPONBARA OTRUPONOBARAFÉ

 

REZA DE OTURUKPONBARÁ

Oturukpon Obaraifé ojugbolo kan uá okú eni lodafun Orunmilá luba onlé ile Onifé eiye ejá lodenben Okanran ingará okaji aunbarin aiye obe loda kaferefun Orixaoko, Xangô, Orunmilá ati Ogun.

Este Odu é filho de Oturukpon e Obará.

Proíbe aos seus filhos o consumo de gergelim e de mani.

A pessoa não pode fazer favores para não colocar em risco a sua própria vida. Foi neste caminho que o bode, por fazer favores, perdeu a cabeça.
Marca soberba. A pessoa é soberba e brigona. Para ser feliz tem que mudar sua maneira de ser e seu caráter.
em que assentar Osain.
Assinala perdição de homem por causa de mulher e de mulher por causa de homem A pessoa tem que dedicar especial atenção às suas pernas, sofre de dores nos   pés,
de hérnias e do coração.

Tem que se precaver contra a possibilidade de lhe soprarem pós.

Tem que oferecer, todos os dias, à porta de sua casa, pó de ekú, de ejá e um punhado de milho torrado.
Tem que arriar um inhame assado sem casca para Obatalá.

Não pode ajudar ninguém a levantar peso do chão para que não perca a sua sorte.

Não deve fazer mal a ninguém, tampouco deve ajudar a quem quer que seja para que sua vida não se atrase.
Não pode fazer favores a pessoas enfermas. Tem que assentar Obaluaye.
Tem que, periodicamente, limpar-se com vários tipos de cereais.


 

Alguém deseja colocar-lhe um feitiço por intermédio de seu rastro para trazer-lhe intranqüilidade.
Tem que ter cuidado para não se acidentar no trabalho, na rua ou mesmo em casa. A pessoa tem ou terá um filho que terá que fazer Santo, provavelmente Xangô.
Deve seguir as orientações e determinações dos Orixás para ser bem sucedida em suas coisas.
Deve dar graças a Xangô, Obatalá e Exú. Assinala desavença em casa.
A pessoa é muito estourada e, se alguma coisa a contraria; costuma fazer uso da violência para impor sua vontade.
A jovem não é mais donzela. Assinala desordens cerebrais.

 

ITAN DE OTURUKPONBARÁ.

Naquele tempo, os Orixás marcaram uma reunião para juntos deliberarem sobre o bem estar da humanidade.
Orunmilá, havendo sido convidado e por não conhecer o caminho, pediu ao bode que o acompanhasse até o local do encontro, no que foi prontamente atendido.
Quando chegou no local, Orunmilá pediu ao bode que o esperasse do lado de fora e, ao tentar entrar, foi comunicado que isto só seria permitido àqueles que sacrificassem um animal ao Exú Guardião do lugar.
Orunmilá, sem hesitar, pegou o bode que o havia acompanhado e sacrificou-o a Exú, obtendo assim o direito de entrar.
A partir de então, sempre que se sacrifica um animal de quatro, coloca-se uma folha em sua boca e se diz: Oleweweo eran, Orixá owaweo.


 

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OTURUKPONKANRAN OTRUPON KANA

 

REZA DE OTURUKPONKANRAN

Otruponkana Karán Oturukpon Olokanran guni bedi oxika tane kobe Axé araí batá fun Babalawo lodafun kuobá tiere oibo leri.

Este Odu é filho de Oturukpon e Okanran.

Quando o Awo, consultando para si mesmo, encontra este Odu, tem que oferecer dois obís à sua cabeça e sacrificar um galo para a porta de sua casa.
Antes de interpretar o Odu tem que pegar uma cabaça com água e um pouco do ejé do animal sacrificado e espargir o conteúdo por toda a casa.
Neste caminho Exú e Ogun pedem ebó ejé. Um galo para Exú e outro para Ogun.

Pega-se um fígado bovino, amassa-se bem e se espalha pelo chão de casa para que as pessoas o pise, só assim se desfaz o negativo deste signo para que fique tudo bem.
Neste caminho se faz ebó para espantar Ikú com uma cabaça, um pedaço de fígado bovino, mariwo picado e duas estacas de madeira.
Prenuncia morte em qualquer circunstância.

 

EBÓ EM OTURUKPONKANA

Um carneiro, uma cabeça de boi, um pano listrado. Cobre-se a pessoa com o pano listrado e oferece-se o sacrifício a Elegbara, depois enrola-se tudo no pano e se despacha num cemitério.


 

ITANS DE OTRUPONKANA

  1. - Era uma vez uma mulher que vivia aborrecida e incomodada pelos seus Arajés.

 

Indo consultar Orunmilá, surgiu Oturukponkanran revelando toda a sua desdita e afirmando ainda que ela era uma princesa e que, se seguisse as orientações do Oráculo, tudo se transformaria e sua vida seria repleta de alegria e felicidade.
Orunmilá então, pegou uma cabaça onde, depois de cortá-la ao meio, riscou a marca do Odu e encheu com água e um pouco do sangue de um bicho que havia já sacrificado. Em seguida, Orunmilá regou a casa da mulher com o conteúdo da cabaça e depois disto foi-se embora tendo antes afirmado que a jovem iria esquecê-lo tão logo sua vida melhorasse.
A vida da mulher melhorou sensivelmente e, um belo dia, quando tudo estava bem para ela, alguém bateu à sua porta, sendo atendido pela criadagem.
"Diga à princesa que é Orunmilá quem bate à porta e que deseja vê-la." Afirmou o
visitante.

Comunicada, a princesa ordenou aos criados que dissessem ao visitante que ela não sabia quem era Orunmilá e que tampouco queria ser importunada.
Depois de receber o recado Orunmilá foi-se embora e, só quando já estava demasiadamente longe, a princesa se lembrou de quem se tratava.
Desesperada, mandou que saíssem correndo atrás de Orunmilá e que o trouxessem de volta à sua casa. Isto feito, o Orixá exigiu que para entrar no palácio, as escadas teriam que ser lavadas com sangue de galo e só depois adentrou novamente a casa da mulher.

 

  1. - Houve um tempo em que Ogun tinha muito rancor de Orunmilá e sabendo que este possuía um galo amarrado no quintal de sua casa, chamou seus seguidores e lhes deu a seguinte ordem: "Saiam agora e destruam a casa onde encontrarem um galo amarrado no quintal".

Acontece, no entanto, que os seguidores de Ogun eram estúpidos e falavam demais e, por este motivo, Orunmilá ficou sabendo de suas intenções e tratou de consultar seu Oráculo para saber o que deveria fazer para se livrar da ameaça. Na consulta surgiu Oturukponkana e Orunmilá teve que fazer um ebó com um galo que, depois de passado no corpo, teria que ser solto na rua.
Depois de feito o ebó, o galo, livre das amarras, saiu andando sem rumo, terminando por entrar no quintal da casa de Ogun, onde permaneceu ciscando.


 

Cansados de procurar sem sucesso a casa onde deveria estar um galo amarrado, os seguidores de Ogun retornaram a sua casa onde depararam com o animal solto no quintal.
Como eram brutos e pouco inteligentes, começaram a discutir entre si se não seria aquele o galo mencionado por Ogun que poderia ter-se soltado e, sem que chegassem a um acordo, da discussão partiram para a luta corporal que só acabou com a morte de todos.
Desta forma, o mal que havia sido planejado contra Orunmilá acabou virando-se contra quem o planejou.

 

 


 

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I I    I I OTURUKPONGUNDÁ

 

REZA DE OTURUKPONGUNDÁ

Oturukpon Anguedé Obinin kan lonló, Obinin, okuni lofé opá ekó umbó maferefun Orunmilá ati Iyalode. Lodafun Ogun ati Obinin.

Este Odu é filho de Oturukpon e Ogundá

O grande inimigo da pessoa é do sexo feminino.

Existe uma mulher que faz de tudo, inclusive feitiços com pós, para destruir a pessoa. É preciso muito cuidado para não ficar doente.
Tem que assentar Orixá para estabilizar a saúde. Por este caminho os Orixás da pessoa podem ser: Obatalá, Yemanjá ou Xangô.
Assinala destruição do lar por agressão mútua entre os cônjuges.

Acusa a existência de um inimigo muito sutil e perigoso que envia feitiços por intermédio de outra pessoa para não ser descoberto.
A pessoa tem um inimigo dentro de sua casa ou é alguém que a visita com certa constância.
Existe muita inveja de pessoas que desejam ver o seu lar desmoronado. A mulher perde o marido por causa de uma calúnia ou de um feitiço.
Este Odu assinala enfermidade.

Tem que seguir as Orientações de Oxun para não morrer. Tem que fazer um ebó com toda a roupa que estiver vestindo. Assinala doenças nos pés, na cabeça ou nas vistas.
A pessoa fará um favor para alguém e em troca receberá um favor ainda maior. Tem que cuidar muito bem de Exú para que este prognóstico não se inverta.
Este Odu assinala presença de Abíkú.

Quando sai na consulta de uma criança doente, assinala a sua morte. A pessoa pode perder sangue através das hemorróidas.


 

Para evitar adversidades, o dono deste Odu deve oferecer, a cada três meses, dois pombos brancos à sua cabeça.
A pessoa corre um sério risco de ser caluniada ou denunciada à justiça.

Os ebós deste Odu devem ser empurrados pelo irofá5 no local onde forem despachados. Se for num rio é melhor ainda.

 

EBÓS DE OTURUKPONGUNDÁ

  1. - Dois galos, dois saquinhos com milho torrado, uma forquilha de madeira.

 

Passam-se os galos na pessoa e sacrifica-se para Elegbara. Depois disto, passam-se os dois saquinhos e a forquilha, prende-se os saquinhos, um em cada ponta da forquilha e pendura-se em qualquer lugar dentro de casa.

 

  1. - Um galo, uma corrente, raiz de oxibatá, um pedaço de chifre de veado, uma boneca vestida de verde e água de rio.

Vai-se a um local (rio ou lago) onde exista oxibatá. Pega-se a corrente que deve ser do tamanho da pessoa e com ela, mergulhando-a e movimentando-a entre as folhas, pega-se uma boa quantidade de oxibatá, do qual retira-se as raízes. Com estas raízes (despreza-se as folhas), prepara-se um banho com água do rio, separando-se um pouco para o ebó.
Passa-se a corrente e as raízes sobressalentes na pessoa e depois, retira-se um dos elos da corrente e as raízes utilizadas e prepara-se uma segurança dentro da boneca de pano, acrescentando-se ainda, o pedacinho de chifre de veado. O resto da corrente deve ficar junto com Elegbara e a segurança dentro do quarto da pessoa.

 

 

 

5 - Bastão de marfim, madeira ou chifre de qualquer animal utilizado pelos sacerdotes de Ifá em diversos procedimentos ritualísticos.


 

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OTURUKPONSÁ

 

REZA DE OTRUKPONSÁ

Oturukponsá Ofun lorugbó ejó kolose akiti legbo abiyé mala mala adifafun Loko tinxoma Orixá irin auní xexun ofidan eiyelá lebó. Kafarefun Omofá, Orunmilá ati Exú.

Este Odu é filho de Oturukpon e Osá. É natural da terra de Adodí.
Fala de um Egun chamado Adokino que em vida era efeminado.

A pessoa para vencer na vida, tem que oferecer um filhote de ajá para Ogunque deve ser despachado na mata.
A baleia denuncia sua presença e decreta sua morte quando, ao subir à superfície, produz um jato d'água que chama a atenção dos baleeiros.
A pessoa é protegida por Orixá. Tem que dar carneiro para Xangô.
Este Odu assinala a existência de um Orixá adquirido por herança. Os filhos deste Odu são indômitos, não gostam de ser mandados.
Têm que ter muito cuidado, pois podem encontrar a morte durante uma viagem. Azawani vive perto da pessoa.
Têm que ter muito cuidado para não trocarem seu Orixá na hora da feitura. Deve dedicar atenção especial ao cérebro e às pernas.
Não devem dar abrigo à ninguém em suas casas.

Uma filha pode cair no descrédito público e ficar difamada.

Tem que ter muito cuidado com um aborrecimento com uma mulher e também com os resultados negativos de um ato mal que praticou.
Assinala que todos aqueles que hoje depreciam a pessoa, amanhã se arrastarão  aos
seus pés.

O que se despreza hoje, fará falta amanhã.


 

A pessoa tem que oferecer bem depressa um galo para Exú e flores para os Eguns. Não é daqui e deseja voltar ao seu lugar de origem.
Quando andar na rua deve prestar atenção onde pisa e ter cuidado para que não lhe caia em cima um objeto pesado.
Deve dar graças a Elegbara que já a livrou de muitas armadilhas. Tem o hábito de segurar a urina e isto pode lhe fazer mal à saúde.
Aqui foi onde a filha era escrava da própria mãe que invejava sua juventude e beleza.

Assinala que a pessoa, por questões emocionais, tranca-se em casa a chorar e por este motivo pode sofrer um mal súbito e passar por um grande susto.

 

ITAN DE OTURUKPONSÁ

Elegbara tinha um filho que vivia rodeado por muitos inimigos que tentavam, de todas as formas, armar-lhe uma cilada em algum lugar por onde passasse.
Tomando conhecimento do que pretendiam fazer com seu filho, Elegbara saiu para ver o que estavam preparando e, colocando-se no caminho por onde o jovem costumava passar, pode ver seus inimigos escondidos e prontos para atacá-lo.
Usando seus poderes mágicos, Elegbara fez com que seu filho fosse acometido de uma irresistível vontade de urinar e o rapaz, afastando-se da trilha, internou-se no mato para ali, longe dos olhares dos passantes, pudesse aliviar sua necessidade. Urinou tanto, e por tanto tempo que seus inimigos, pensando que houvesse tomado outro caminho, foram embora deixando-o em paz.

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