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OSAROSUN
REZA DE OSAROSUN
Osároso kukute kuku adifafun eni tinxelú Osá Aderé adie lebó ogbo nian imbebe.
Este Odu é filho de Osá e Irosun.
humanas.
Neste caminho se dá carneiro para Xangô para abrir os caminhos.
Aqui Babá Olujogbe8 queria ser dono de todos os segredos e de todas as cabeças
Nasceu o fundamento de se determinar o Orixá das pessoas consultando Ifá. Aqui Obatalá era o Orixá que tinha mais filhos.
Neste caminho colocam-se quatro guizos em Oxun.
As pessoas deste Odu não podem deixar louças e panelas sujas de um dia para o outro para que a doença não venha se alimentar em sua casa.
Uma filha da pessoa tem que receber orientação e atenção especiais para que não se transforme numa invertida sexual.
A pessoa deve usar mosquiteiros para dormir e evitar picadas de insetos para não adquirir uma moléstia infecciosa.
Não pode refrescar-se usando abanos de palha.
Assinala fraqueza sexual, fraqueza nos ossos, cãibras e problemas circulatórios.
Nenhum mal feito pelos inimigos pode atingir a pessoa porque Osarosun é protegido
por Olofin.
As pessoas deste signo não podem quebrar espelhos.
Não pode ter dívidas com Xangô para que seus caminhos não sejam fechados.
- - Qualidade de Orixá-funfun.
Osároso vive tão bem no aperto quanto na fartura. Se estiver passando por apertos, este Odu assegura que as coisas irão melhorar.
No local onde a pessoa vive existe uma mulher que tem coisas de Egun assentadas e
tratadas.
Tem que verificar se não existe alguma coisa enterrada na porta de sua casa e prestar atenção para que alguém não enterre nada neste local.
Assinala que uma mulher que gosta de beber poderá ficar louca se insistir nesse costume. Para evitar o mal tem que fazer ebó com um galo, duas galinhas, otí, pano branco e pano vermelho.
A pessoa receberá a visita de uma mulher que irá à sua casa para insultá-la e ofendê- la. Ifá recomenda que, quando isto acontecer, a pessoa não deve retrucar nem perder a calma e desta forma sairá vitoriosa.
Se a pessoa tem uma viagem programada terá que, antes de partir, fazer ebó com dois galos, duas galinhas, uma escova, uma faca de uso, pó de ejá e de ekú...
Se o cliente for homem, deve ter cuidado para não morrer por causa de uma mulher que deseja estar ao seu lado.
Osároso é caminho de infelicidade conjugal. Aqui Olofin confiou a Xangô o axé do comércio.
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OSAWÓNRIN OSÁLONI
REZA DE OSAOWÓNRIN
Osá Loni Owónrin oni Egun, Osá ni Oye omó Begbe nijó Ifá omó Oni Xangô, Awo Oni Owónrin Ogun Awoni omó Alará.
Este Odu é filho de Osá e Owónrin.
Assinala mortandade de Babalawo. Quando este Odu sai como regente do ano indica que durante ele morrerão muitos Babalawos.
Preconiza bênçãos e proteção para os menores e mais novos.
Aqui nasceu a exploração do homem pelo homem. É um signo de escravidão.
A pessoa trabalha em demasia e não recebe o justo valor de seu trabalho. Vive explorada por alguém.
O afilhado destrona o padrinho.
Prevê rompimento entre padrinho e afilhado, pai e filho de Santo, dentro da religião. Fala de desavenças entre compadres e comadres.
Aqui tentaram usurpar a terra de Ifá.
Este é o caminho do arco-íris, aqui nasceu a cosmonáutica. Os ebós são despachados de maneira que flutuem no mar.
Neste caminho não se dá galo a Xangô, em seu lugar sacrifica-se etú.
A pessoa só encontrará a felicidade depois que se separar da família, quer seja de sangue, quer seja religiosa.
Pega-se um carvão grande, unta-se de epô, escreve-se os nomes dos inimigos e se deixa no igbá de Elegbara.
Aqui nasceu a eletricidade sob o controle de Oraniyan. Neste Odu se oferece duas galinhas à Oxun na beira do rio.
Se a pessoa que se consulta não foi criada por sua mãe, a pessoa que a criou é sua pior inimiga, pois só quer mante-la como escrava.
Não se pode fazer tratos com macumbeiros.
Tem que dar comida à cabeça e oferecer água de acaçá a Obatalá, Xangô e Oxun.
A pessoa tem que ter cuidado com o que come e bebe e ver bem onde o faz, pois seus inimigos podem lhe dar coisas ruins para comer.
Quando este Odu surge para um enfermo é preciso agir rapidamente para que se
salve.
Assinala uma dívida com Omolú que deve ser paga. Foi aqui que o monstro veio á superfície das águas.
A sorte chega por intermédio de uma mulher que tem a proteção de Olofin. Aqui foi criado o Oceano e os rios que o alimentam.
Este Odu determina que seus filhos não podem comunicar a ninguém os nomes de seus Orixás e dos seus Guias Protetores para que não lhe roubem a sorte.
Não podem, também, comunicar seus segredos para não se prejudicar.
SEGREDO DO ODU
Quando o Awo termina de fazer ebó por este caminho, ao recolher o iyefá do opon, deixa ali um pouco do mesmo, inscreve sobre ele o signo de Osawónrin, leva o tabuleiro até a porta de casa e ali, com o tabuleiro apoiado nos braços, dá-lhe uma pancada e diz:
“Osá Loni, Osawónrin, Osá Meta”.
Em seguida sopra o pó para fora.
Prepara uma pasta com azeite de oliva, azeite de dendê, pó de peixe fresco, pó de efun, pó de ataré, folhas de ewe tete picadas e dois cocos ralados.
Depois de bem misturada, pega-se a massa obtida e se espalha por toda a casa e, à meia-noite, varre-se tudo para a rua e continua-se varrendo até a próxima esquina.
Este trabalho é para limpar a casa de todas as coisas ruins que possam estar dentro
dela.
A pessoa deve ter muito cuidado sempre que abrir a porta de sua casa para que não seja invadida por ventos ruins.
Tem que dar graças a Baba Oke9. Tem que assentar Osain.
Fala de uma mulher de corpo batido, sem nádegas e sem busto. A mulher tem que cuidar muito de Obatalá e de Elegbara.
A pessoa tem uma enteada que apresenta como se fosse sua filha. Deve cuidar muito dela, pois é quem lhe trará sorte na vida.
O seu filho não deve andar no meio de multidões e nem fazer exercícios sob o Sol.
A pessoa deseja possuir dinheiro e Obatalá irá lhe proporcionar esta graça só para
testá-la.
Tem uma proteção de Exú que, toda a vez que a pessoa sai de casa, vai à sua frente limpando seu caminho.
Uma pessoa de sua família que está doente há algum tempo ficará curada, mas outra adoecerá e se não for cuidada morrerá rapidamente.
A pessoa será chamada para ir em busca de uma coisa boa. Antes de ir terá que fazer ebó para que o bem buscado não se transforme em mal.
Tem uma dívida com Omolú.
Deve tomar borí periodicamente para evitar uma enfermidade que vive de ronda e para a qual não existe remédio.
A saída para os seus problemas será dada por sua própria cabeça.
Deve prestar muita atenção para que os inimigos não coloquem coisas ruins na porta de sua casa.
Oxun está ofendida com alguma coisa que alguém em sua casa fez e isto tem trazido muito atraso de vida.
A pessoa tem que fazer Orixá.
Uma pessoa, à qual já foram feitos muitos favores, lhe tem muita inveja. Tem que ter cuidado com vômitos, dores no peito, falta de ar e fadigas. Deve olhar por sua vida antes de olhar pela dos outros.
Odu em ire: Proteção de Egun. Odu em osogbo: Perseguição de Egun.
- - Qualidade de Orixá-funfun, o Orixá das Montanhas.
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OSÁBARA OSAXEPE
REZA DE OSABARA
Osabara, Osáxepe, Osá ba ni yerekun, Oba ni Xangô, Osá jire Awo Awa Awanilaye Inle, Osáxepe Onilekun.
Este Odu é filho de Osá e Obara. É um signo de mal agradecidos.
A pessoa vive ameaçada pelas enfermidades.
A pessoa possui uma arma e tem a intenção de matar alguém. Sua salvação vem por intermédio de Egun.
Dois espíritos falam pela pessoa. Tem que oferecer inhame a Xangô. Alguém que está doente ficará bom.
Assinala desmoralização pública. A pessoa passa por um grande constrangimento em público.
Para não ser derrotada pelos inimigos, deve usar roupas com listras horizontais. Este é o caminho de Aganjú.
Uma guerra que a pessoa tem por terminada ressurgirá com muito mais força. Não se deve expulsar ninguém de casa. A sorte chega através dos estranhos. Este Odu proíbe que seus filhos passeiem em praças públicas.
A pessoa é por vezes muito ruim e por outras; muito boa.
Tem que pagar uma dívida com Yemanjá, e fazer o seguinte ebó:
Um galo, um pombo, um preá, um pedaço de talo de uma planta de Yemanjá. Leva- se o ebó ao mar e antes de levá-lo, coloca-se Xangô ao lado de Yemanjá com duas velas acesas.
Fala de Zumbis. A pessoa está meio abobalhada, meio idiotizada.
Aqui as abelhas e as vespas criaram ferrões para poderem se defender dos inimigos. A pessoa não foi criada por seu verdadeiro pai.
Aqui Iyansã e Xangô comem juntos para que a pessoa obtenha paz e felicidade na
vida.
Ogun pensava que era o ser mais poderoso do mundo. Este Odu fala de efeminados.
Fala de uma jovem que tem dois namorados e que será desvirginada por um deles. Uma mulher deseja amarrar um homem que possui dinheiro ou poder.
A inteligência sobrepuja a força. Oferecem-se nove pombos a Olokun.
Por este caminho adulam-se as pessoas ricas e poderosas e se desprezam os pobres e ignorantes.
EBÓ (I)
Um galo, um rabo de cavalo, um ofá de ferro, duas galinhas, um ovo de galinha caipira, pó de ekú, pó de ejá, etc.
EBÓ (II)
Um galo, dois obí, duas cabaças, seis folhas de babosa, diversos tipos de cereais, uma roupa velha e usada.
EBÓ (III)
Um galo, três peixes frescos, uma galinha, um pombo, um anzol, uma tábua de madeira em forma de tabuleiro, diversos tipos de cereais. Despacha-se tudo em cima da tábua.
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OSÁKANRAN OSÁKANAN
REZA DE OSAKANRAN
Osákanran obapana ori Egun adifafun Dadá Baiyani, owo, eiyele, ounkó lebó. Maferefun Xangô ati Yemanjá.
Osákanran, Ifá lodafun Olokun, kaferefun Orunmilá, Xangô, Yemanjá, Obatalá, Eledá ati alá.
Este Odu é filho de Osá e Okanran.
É um signo muito ruim para o Awo e sua família.
Determina que o Awo, se já não foi, será expulso do lugar onde vive, de sua casa ou de seu trabalho.
É um signo que dá conhecimento, mas que empana o brilho da pessoa deixando-a sempre em segundo plano.
Neste caminho Elegbara descompõe as coisas. Proíbe o consumo de carne de porco.
A pessoa come com os olhos e não com a boca. Não se oferece adimú aos Orixás.
A pessoa não pode ser avarenta.
As comidas oferecidas à Oiyá são despachadas no cemitério. Aqui Ogun, para não matar Yemanjá, refugiou-se na floresta.
Se o cliente for homem: Existe um Egun de uma mulher que foi sua e que não lhe dá sossego. Tem que dar comida a este Egun para apaziguá-lo.
Os filhos deste Odu têm que estar sempre reverenciando Oiyá e alimentando os
Eguns.
O ebó deste signo leva uma faquinha de madeira. O iyefá do ebó deve ser recolhido e colocado dentro de um saquinho que se amarra ao cabo da faquinha, se envolve em contas de Xangô e se coloca, para sempre, na gamela de Xangô.
O Awo deste Odu, além do fio de contas de Orunmilá normal, deve ter outro com oito contas amarelas e oito contas verdes alternadas por nove contas de Oiyá. Este colar deve
chegar abaixo de seu umbigo, vive em cima do igbá de Orunmilá e só é usado em cerimônias de iniciação em Ifá.
A pessoa possui caráter intempestivo e vive em constante instabilidade emocional. Tem que assentar Oduduwa.
Assinala doenças cardíacas.
A pessoa tem que lavar a cabeça com omieró de folhas de aberikunló (cascaveleira) onde se puxa um pinto.
Quando este Odu sai para uma mulher, determina que ela tem que assentar Olokun, fazer Santo e que não deve fazer abortos, sob pena de perder a vida ou a saúde para sempre. Tem que receber akofá, pois só Orunmilá pode salvá-la.
Neste Odu só Orunmilá pode salvar a pessoa quer seja homem, ou mulher. A pessoa tem que ser muito paciente.
Encontra muitos contratempos em sua vida.
EBÓ (I)
Uma cabra, dois galos, pano branco, pano vermelho, pano preto, um alguidar com farinha de milho refinada, pó de ekú, pó de ejá e dendê.
EBÓ (II)
Um galo, duas galinhas pretas, um pedaço de carne de porco, dois cocos secos pintados de azul, pó de ekú, pó de ejá e epô pupá. Depois do ebó apresentam-se os dois cocos à cabeça da pessoa e se coloca diante de Yemanjá por três dias. Despacha-se nas águas do mar.
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OSÁGUNDÁ
REZA DE OSAGUNDÁ
Oságunda Omó re leboadifafun ojo akan fun kueni Oluwo Tinxomó mo lo Olofin gura gura aiyo gbeka arun adifafun Axomarare, adifafun Oko Akará lebó amaiyara loiyá.
Este Odu é filho de Osá e Ogundá.
Assinala sacrifício de mãe. Foi aqui que Oiyá, para salvar seus filhos, deixou de comer carneiro entregando-o a Xangô.
Neste Odu Oiyá recebe o nome de Iyansã.
Aqui nasceram as bibliotecas. Neste caminho os Awos acumulam papeis com ensinamentos secretos, mas não os estudam.
Quando este signo sai em Awofakan determina que a pessoa não deve chegar a
Babalawo.
Para vencer os inimigos coloca-se lama de pântano no ebó. Por aqui fala um Egun que foi médico durante a vida.
Tem que sacrificar um ajapá à porta de casa.
Assinala que a pessoa possui herança espiritual ou de Orixás deixada por um
ancestral.
Existe um Egun que se não for tratado devidamente, destruirá toda a família.
Em ire axegun otá10 faz-se ebó com um galo e sacrifica-se diretamente sobre Ogun. Neste caminho só se oferece, no borí, peixe que possua a língua bem grande.
Quando sai para uma mulher diz que tenha cuidado porque pode sofrer um abuso sexual que a deixará grávida.
Fala de uma mulher que sofre por que tem marido.
- - Prenúncio de vitória sobre os inimigos.
Se estiver grávida tem que fazer ebó para não perder a criança.
Se tiver filho pequeno evite que fique doente mandando assentar Orunmilá para ele.
Só Orunmilá pode salvá-lo.
Exú avisa que tem um problema de justiça ou com um filho, por este motivo veio consultar o oráculo.
Que não seja teimosa para livrar-se de um problema muito grave que a tornará como escrava de alguém muito avarento.
Que tenha cuidado com uma pessoa que acredita ser boba e que a fará passar por
um aperto.
A pessoa tem que mudar de moradia.
Cuidado para não adquirir uma moléstia durante uma viagem que irá fazer. Não deve dar fiança a ninguém.
Aqui nasceu a cerimônia de ir buscar Ogun na floresta quando se faz este Orixá na cabeça de um iyawo.
Aqui nasceram os poderes espirituais e os segredos do ajapá e do peixe fresco. Aqui escravizaram Ogun e o encarregaram de sustentar o mundo.
A pessoa tem que ter cuidado para não ser escravizada e ter seus conhecimentos explorados por um espertalhão.
A mulher faz trabalhos para amarrar o homem.
No momento em que o ajapá trepava em sua fêmea ela sacudiu o corpo, derrubando- o de barriga para cima. Impossibilitado de se erguer o ajapá morreu de fome e de fraqueza.
A pessoa tem que ter cuidado para que seus filhos menores não sejam violados.
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