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OFUNYEKU OFUNYEMILO

 

REZA DE OFUNYEKU

Ofun Yemilo kunukú aberikulú ninxawo Inlé Olofin akalá mabo abigui Olorun ninxewo. Inle Olofin tento teré abi apoló. Kaferefun Obatalá ati Exú.

Este Odu é filho de Ofun e Oyeku.

Neste caminho o Awo tem que fazer ebó em si mesmo antes de fazer para o cliente ou afilhado.
Os filhos deste Odu devem se especializar no tratamento de Egungun.

Neste caminho, na cerimônia funeral de Akambí Obá, e segundo sua vontade, Ikú sentou-se à mesa todo vestido de negro, e na outra cabeceira sentou-se Olofin, vestido de branco e com sua resplandecente coroa sobre a cabeça, tendo Exú Axikpelu como guardião da porta. Quando Ofunyeku chegou trazendo Osain em sua companhia, Exú Axikpelu fez soar um grande sino e batendo com seu bastão sobre o solo, cantou:
Ofunyemilo eni Oluwo Osain Awoni Omó fijé Ate Alufá Egun koxé Ikú koxe Olofin.
Ao ouvirem a cantiga, Olofin e Ikú levantaram-se em sinal de respeito, e então, deu- se início a um grande banquete cerimonial.
Quando acabaram de comer, cada participante, levantando-se, pegou um guardanapo branco da mesa e dirigiram-se à uma sepultura cantando:
Axeye Egun Oba Ade ni baxe ye!
Depois, tendo chegado à sepultura, pararam de cantar e atiraram o que traziam dentro do buraco, e então começaram a entoar a seguinte cantiga:
Peremi Ewa dide Laweni Obá dide


 

Ikú unló.

Em seguida, cobriram tudo de efun e taparam o buraco.

Então, Olofin, Ikú e Ofunyeku prepararam o coche com o cadáver de Akambi Obá e o conduziram aos pés de um Iroko consagrado, próximo de um rio, e depois de oferecer-lhe dezesseis búzios, sacrificar-lhe um pombo branco e preparar o urupí, despacharam nas águas do rio para que um novo rei pudesse ocupar o trono de Kumakú.

 

Aqui nasceu a cerimônia de despedida de um Obá morto, que só depois de realizada, possibilita a coroação de um novo Obá.
Aqui nasceu o motivo pelo qual, depois que o iniciado morre, os otás de seus Orixás são despachados nas águas de um rio.
Os filhos deste Odu, por excesso sexual, podem ficar impotentes.

A destruição física deles pode ocorrer pelo vício que adquirem de preferirem que as mulheres lhe façam sexo oral.
Para resolver o problema de fraqueza sexual têm que assentar Osain. Neste caminho, as mulheres gostam de praticar sexo oral e anal.
Aqui o justo paga pelo pecador, pois Ikú, tendo vindo buscar a uma determinada pessoa, e não a tendo encontrado, levou o primeiro que passou perto dele.


 

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OFUNIWORI OFUNGANDO

 

REZAS DE OFUNIWORI

EM FON: Fu ni gagbo wónli ka ni gasá axosuwe jebu bosifá tajua.

 

EM YORUBÁ: Ofun Awo, Iwori Awo Gando adifafun Lukuro yajú etú lebó.
Ifá lodafun Olofin, Orunmilá ati Exú. Ofuniwori Gando adifafun Oluwo Koso bayé.

Este Odu é filho de Ofun e Iwori.

Foi por este caminho que Olofin deu a Xangô reinado sobre o céu e a terra.

Este Odu é acompanhado por quatro espíritos que são: Lebayemi, Omubi Lowo, Agbon Egun Kafo e Afinju Elegba.
Aqui Xangô recebe o título de Ewe Bami e é erveiro.

Assinala a perda das faculdades mentais por um trabalho feito.

Este Odu recebeu o título de Ofun Gando por ter salvo o povo de Gando e coroado rei desta terra.
É um Odu de encantamentos, onde Olofin deu poder às mãos do Awo e toda a sua sensibilidade está nas pontas dos dedos.
Os filhos deste Odu se possuírem mais de cinco dedos numa das mãos, são filhos de
Oduduwa.

É o Odu do organista. A pessoa tem a música dentro de si. Aqui foi criado o papagaio.
É signo de muito dinheiro. Assinala esterilidade na mulher.
Ensina que da mesma forma que os armazéns se enchem, também se esvaziam.

Assinala perda de um filho por falta de controle nos maus sentimentos. Aqui os filhos herdam os maus sentimentos do pai.


 

A pessoa tem propensão a ser mordida por animais.

Fala de gula. É necessário que se coma e beba com moderação para evitar distúrbios
digestivos.

Os filhos deste Odu não podem usar roupas de cores combinadas, é melhor que se vistam de branco.
A pessoa perde a memória por efeito de pós que alguém lhe sopra. Não deve meter as mãos em nada obscuro.
Este é o signo do bicho da seda.

A pessoa tem o poder em suas mãos. O pai é culpado pela desgraça do filho.
Tem que se ter muito cuidado com a justiça. Tem que respeitar os inválidos e os mendigos. A pessoa se desgraça por sua própria língua.

 

TRABALHO PARA MULHER ESTÉRIL

Sacrifica-se uma cabra a Iroko, retira-se o útero do animal e oferece-se à cabeça da mulher. Quando parir uma criança, sacrifica-se um carneiro para Egun com muita comida e cânticos.
O homem é muito ciumento, e por isto pode levar seu casamento à destruição. Teve uma mulher de cor e desde que a deixou já não goza de perfeita saúde, porque esta mulher lançou-lhe pragas e bruxarias.
A mulher não tem filhos e já fez de tudo para conseguir ter um. Em sua casa não


 

 

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OFUNDI

 

REZA DE OFUNDI

Ofundi adifafun eri etú komobá. Ofundi oso to akukó, eiyelé, leri etú elebó.

 

Este Odu é filho de Ofun e Odi.

Suas folhas são o cipreste e a amapola. Quem tudo quer, pouco consegue.
Aqui nasceu a ambição desmedida. Dizem que o Awo deste signo é pirata.
Aqui se fala de Ifá e se joga búzios sem ser iniciado.

Fala dos pulmões e dos intestinos, assinala males estomacais. Neste Odu nasceram as úlceras.
A pessoa vive acompanhada por um Egun obsessor.

Ensinou os homens a prenderem os barcos com âncoras para que não sigam à
deriva.

Este Odu não se marca no opon porque representa a sujeira do anus. É signo de menosprezo e bofetadas.
O escravo se liberta antes do tempo.

A pessoa deve ter sua casa inteiramente pintada de branco, por dentro e por fora. Tem que ter cuidado com traições das pessoas em que mais confia.
É Odu de traições.

A curiosidade pode custar a vida. Neste caminho a mulher rouba.
Aqui Oxun era muito proíbe e, para sobreviver, por onde passava roubava tudo o que
podia.


 

A mulher pode se transformar em bandida, tem tendências para a criminalidade.

 

ITAN DE OFUNDI

Obatalá tinha uma filha que era demasiadamente curiosa, e pela qual o Orixá tinha
muito zelo.

A menina só se trajava de branco e, por ser desobediente era mantida sempre dentro
de casa.

Certo dia, Obatalá precisou sair para ir ao mercado e, aproveitando de sua ausência, a jovem resolveu sair para conhecer as imediações.
Curiosa e distraída, afastou-se demasiadamente de casa, e quando deu conta, estava
perdida.

Quanto mais a jovem tentasse retornar, mais se afastava de casa, embrenhando-se numa floresta onde havia uma mina de carvão, à qual acabou chegando.
Vendo o enorme buraco aberto na encosta da montanha, a menina, não resistindo à curiosidade, adentrou-o, aprofundando-se cada vez mais em seu interior.
Ao voltar para casa, dando falta de sua filha, Obatalá ordenou que seus servos saíssem em sua busca.
Depois de muito caminharem, os escravos chegaram à mina onde se encontrava a pequena e, apesar de encontrá-la, não a reconheceram porque suas roupas e sua pele estavam completamente enegrecidas pelo pó de carvão.
Voltando para casa, disseram que não haviam encontrado a menina  que, desta forma, por ser curiosa e desobediente, ficou perdida para sempre no interior da floresta.


 

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I I I OFUNBIROSO OFUNROSUN

 

REZA DE OFUNBIROSO

Ofunroso Ifá lodafun Obatalá, Osun, Iyemanjá. Maferefun Ofunroso soju exé gogoro Ogue Bara lodafun Olofin. Leri etú meji elebó.

Este Odu é filho de Ofun e Irosun. Aqui se falsifica Ifá.
Nasceu a maquiagem dos olhos.

Nasceram as marcas ritualísticas feitas no rosto (escarificações). Assinala perda de posição e de tudo o mais.
Aqui foi feita a primeira traqueotomia.

A pessoa precisa se desabafar, pois as coisas que traz guardadas dentro de si podem sufocá-la e fazer parar o seu coração.
Aqui nasceu a confissão e o desabafo das penas. Assinala angustia, penas, sofrimento silencioso.
A pessoa caminha como se tivesse perdido o sentido da vida. Já não tem mais ilusões.
Disse Ifá:

  1. Quem brinca com fogo acaba queimado.

 

  1. Cada um tem seu destino.
  1. O orgulho com a humilhação se paga.

 

A pessoa não possui coroa, deveria ter feito Orixá para livrar--se dos aborrecimentos.

Se já for feita no Santo, não cuida dele como deveria e não tem sabido usar sua
coroa.

Sente dores na cabeça e nos ossos. Sua cabeça está sempre pesada. Tem que fazer ebó para livrar-se da má influência de um Egun.


 

A mulher, por tantos problemas que passou, já não encontra prazer no sexo. Seu fogo se extinguiu.
Tem  que oferecer dois  pombos à cabeça, soltá-los  com  vida, e em  seguida,   fazer
sexo.

O Marido tem que lavar seus órgãos sexuais com omieró de peregun e álamo, sacrifica-se dois eiyelé no seu pênis em cima de Ogun, passam-se dois ovos de galinha em seu corpo de baixo para cima e depois tem que fazer sexo com sua mulher. Este ebó tem que ser feito na mulher e no marido no mesmo dia.
O homem pode adquirir uma doença venérea por estar saltando de uma mulher para outra. Pode ficar impotente ou doente do sangue. Tem que fazer o ebó que se segue:

 

EBÓ

Pega-se um dos cravos existentes no igbá de Ogun, amarra-se com palha da costa ao pênis da pessoa e se sacrifica um galo sobre o conjunto, deixando o ejé cair em cima do igbá Ogun. Este trabalho pode ser feito com outro animal, dependendo da vontade de Ogun.

 

 


 

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OFUNWÓNRIN OFUNJUANI OFUN FUNI

 

REZA DE OFUNWÓRIN

Awo Kekeré ofá pepenin eianmi dé dé adifafun Obatalá umbatibini eiyelé lebó, ori, eyiele, akukó lebo. Kaferefun Exú.

 

Este Odu é filho de Ofun e Owónrin.

Aqui ocorreu a disputa entre o Sol e o Vento. É um signo maldito.
A pessoa luta com seus superiores. Aqui nasceu o erukeré de Orunmilá.
Quando morre um Awo deste signo, prepara-se água de ekó durante nove dias seguidos e seus familiares de sangue e de religião bebem desta água todos os dias. O que sobra, a cada dia, é colocado numa vasilha. Depois do nono dia, pega-se a vasilha e se despacha na sepultura do Awo morto.
Assinala morte por acidente.

Não se deve imitar a ninguém para não se perder a sorte. É um Odu de desenganos.
Aqui nasceu o Calvário e sua peregrinação.

Nasceu a maldição que existe sobre a cor preta que mancha tudo aquilo em que toca.

Nasceu o segredo dos panos de cabeça na iniciação do Iawo que, ao receber o Axé fica com a imagem astral de seu Orixá gravada.
Nasceu o segredo de Xamponan que antes de morrer se chamava Kelejewe Kuto e depois de ressuscitado chamou-se Azawani.
Ensina o motivo pelo qual se faz ebó.

Aqui Abitá pediu a Ikú e a Arun que dizimassem a humanidade, mas a morte e a doença se negaram a atendê-lo porque só recebem ordem de Olofin.


 

A pessoa, por osogbo, deseja praticar uma coisa ruim em detrimento daqueles que  a
rodeiam.

A pessoa deve a vida a Xamponan, por uma promessa que alguém fez para livrá-la
da morte.

A pessoa deve preparar uma boneca de cera e dedicá-la a um Orixá, cuidando muito bem dela. No dia em que esta boneca for abandonada ou destruída, a vida da pessoa também se destruirá.
A pessoa não deve tomar Sol. Deve procurar sair de casa antes que o Sol nasça ou depois que se ponha.
Deve evitar, também, tomar ventos fortes, o que lhe causa dores de cabeça.

 

 

 

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