Pergunta-se qual é utilizando-se o jogo.
I I
I I
I I I
I I I I IROSOGUNDÁ
REZA DE IROSOGUNDÁ
Iroso Todá Obatalá mowa iyení. A lié bogbo Orixá ewi iyará okun. Olokun ore Oxá iyániá. Aguemam opá eni ina odenu eni Olokun abagba Obatalá lodafun Oxá Odonu, kaferefun Xangô.
Neste Odu nasceu a morte súbita. Nasceu a parada cardíaca.
Filho de Irosun e Ogundá.
Assinala cirurgia de coração. É preciso recorrer à proteção de Ogun para que haja
sucesso.
O Awo deste Odu tem que ter cinco moedas de prata em cada uma de suas mãos de
Ifá.
Fala de envolvimento em atividades comerciais. Proíbe o consumo de bebidas alcoólicas.
Quando a pessoa se embriaga muda por completo de personalidade e fala coisas das quais se arrepende posteriormente.
Ensina que, quando Olodumare criou o mundo, deixou Olokun sem definição de sexo.
É por este motivo que, até hoje, uns o cultuam como oboró e outros como iyagbá.
Neste caminho nasceu a vindima.
Nasceu o costume de pisar as uvas para a fabricação do vinho. Este Odu manda agradar Exú com um coco, água e uma vela.
A pessoa tem que tomar borí com um pombo e soltá-lo com vida no quarto do borí. Para vencer dificuldades, dorme com um gorro vermelho na cabeça.
Tem-se Ogun assentado, está faltando alguma coisa, provavelmente uma ferramenta.
Se não tem, é preciso assentá-lo.
A pessoa não pode receber o igbá de Ogun das mãos de ninguém, tem que abaixar- se e pegá-lo no chão com as próprias mãos.
Tem que oferecer, a Ogun, sete tipos de bebidas diferentes.
Aqui o cão foi sacrificado pela primeira vez porque tentou criar inimizade entre Ogun
e Olofin.
Por este caminho sacrifica-se ajá a Ogun.
Quando surge este signo não se pode sacrificar animais em casa por um período de quinze dias.
A pessoa não deve fazer favores, pois não receberá nenhum agradecimento. Tem que ter cuidado com o mar, corre o risco de afogar-se.
Aqui Olokun quis expandir seus domínios, estendendo suas águas por sobre toda a superfície terrestre, no que foi impedido por Obatalá que, desta forma, preservou espaço seguro para criar seus filhos.
A pessoa é traída por alguém que anda sempre em sua companhia.
O cão e o coelho são inimigos, mas já viveram juntos na casa de Obatalá.
A pessoa entra em transe e depois não se recorda de nada do que aconteceu. Tem que desenvolver a mediunidade e receber espíritos.
Neste caminho, quando se dá um galo a Elegbara, recolhem-se três penas da cauda da ave e deixa-se, por três dias, no igbá. Depois se torra as penas e, com as cinzas, prepara-se um pó para ser usado sempre que surgirem dificuldades.
Aqui nasceu o engasgamento das armas de fogo.
Fala a noção do passar do tempo. Aqui os relógios pararam.
ITAN DE IROSOGUNDÁ
Certa vez, Awo Lorun e Awo Laye se encontraram e, depois de muito conversarem, se despediram, e cada qual seguiu o seu destino.
Quando chegou em sua casa, ao consultar Ifá, Awo Laye ficou sabendo que havia conversado com um morto. Desta forma, sempre que se encontrar um estranho em nosso caminho, é bom verificar se trata-se de um vivo ou de um morto.
Disse Ifá: "Orunmilá é aquele que combate as injustiças".
EBÓ PARA TIRAR OSOGBO IKÚ
Sacrifica-se um cabritinho novo para Elegbara e toma-se banho com folhas de cróton. Coloca-se uma taça de vinho doce para Orunmilá e uma para Oxun. Abre-se um buraco na terra e coloca-se, em seu interior, uma cabaça com uma brasa acesa dentro. Coloca-se Elegbara atrás do buraco, limpa-se a pessoa com uma galinha cantando:
Eransi laiye. Laiye Egun Eronsi laiye, laiye.
Depois disto sacrifica-se a galinha dentro do buraco, sobre a cabaça, e cobre-se tudo de terra diante de Elegbara.
I I I
I I
I I I
I I I IROSOSÁ
REZA DE IROSOSÁ
Irososá Ifá pelé pelé lelé lile eguele wa guere manile ilá pupá Ologuin linxé ofoyude Olofin, mafarefun Xangô.
Neste Odu nasceram os cereais. É filho de Irosun e de Osá.
Por este caminho Xangô lançou maldições sobre todas as mulheres. Para que se tenha os caminhos abertos é preciso que se cultue Xangô.
Coloca-se um xeré em Xangô e outro em Ogun, para que se triunfe sobre os inimigos e sobre as vicissitudes da vida.
Faz-se sacudimento, na casa, com folhas de álamo, e lava-se o chão com amasí da mesma folha.
O igbá de Oxun tem que ficar mais alto que os dos outros Orixás. A pessoa atribui aos Orixás tudo o que acontece em sua vida.
Guarda dinheiro e chora sempre que precisa gastá-lo. Isto lhe traz má sorte. Não pode ficar em débito com Xangô nem com Oxun.
Se for homem, corre o risco de ficar impotente. Tem que respeitar os mais velhos.
Os filhos deste Odu têm pouca fé e costumam abandonar seus Orixás, esquecendo- se do juramento feito diante de Olorun de, trabalhando com eles, ajudar a humanidade.
Tem que ter cuidado com incêndios em suas casas.
Alguém, em casa, pode queimar-se com água ou gordura fervente.
As dívidas adquiridas devem ser pagas, para que a pessoa não corra perigo de vida.
I I I
I I
I I I I
I I I I IROSOKÁ
REZA DE IROSOKÁ
Irosoká bokalá, okalá, bokiká otatun, adifafun obó, akukó lebó.
Este Odu assinala traição. É filho de Irosun e Iká.
Traz violência e brutalidade nas relações entre os seres humanos.
Se for mulher, é possível que tenha sido vítima de um trabalho de bruxaria.
Aqui nasceu o costume da mulher ser iludida pelo homem que, lhe promete casamento, abusa dela e depois a abandona.
A pessoa corre o risco de morrer por ordem de alguém. Tem que tomar borí para
sobreviver.
Por este caminho Orunmilá mostra sua sabedoria diante de Ikú. Foi por este Odu que Oxun trouxe o dinheiro e a riqueza à Terra.
A pessoa, para não sofrer um atentado fatal, não deve ir ao campo sem antes fazer
ebó.
Só Orunmilá tem poderes para salvar a pessoa.
A pessoa tem um filho que foi escolhido e terá que fazer Ifá. Este filho será a sua
sorte.
Fala de irmãos que, embora tenham sido criados juntos, não se toleram e nem podem ver um ao outro.
A pessoa tem um sonho que não consegue realizar.
Em ire ajê10: Tem que fazer Ifá para obter fortuna e tudo o que deseja na vida. Não deve se aborrecer com nada que lhe suceda.
Pode passar por um grande susto no mar.
Tem que se pegar com Ogun, Oxun, Oxóssi, Elegbara e Obatalá.
- - Um bem de aquisição de dinheiro ou fortuna.
A mulher que tiver este signo, sendo filha de Oxun, ao receber Akofá, tem que sacrificar uma cabra para Oxun comer junto com Orunmilá. Isto assegura felicidade no seu casamento.
Tem que viver na companhia de um Awo.
O homem deste Odu deve viver com uma mulher de Oxun e, se ela não for feita, tem que providenciar, rapidamente, sua iniciação.
Tem que fazer ebó e oferecer uma galinha preta a Ilê.
Se a consulta assinalar problemas matrimoniais, tem que oferecer uma galinha carijó para Oxun e uma galinha preta para Orunmilá. O ejé das duas aves corre em ambos os igbás e cobre-se cada igbá com as penas do bicho que lhe corresponde.
Coloca-se três favas de bejerekun numa bolsinha e deixa-se nos pés de um Orixá qualquer. Sempre que a pessoa sair de casa leva a bolsinha e, na volta, recoloca nos pés do Orixá.
O filho deste Odu tem que assentar Osain.
O Osain leva, por este caminho, três penas ekodidé, três raízes de atiponlá, pó de efun, pó de osun, uáji, limalha de ouro, limalha de prata, casca de ovo de galinha, casca de ovo de pomba e um coral. Pergunta-se no jogo o que come.
Sacrifica-se um galo para Ogun junto com Oxun. Cozinha-se as carnes com ewe yeyé, dendê, ataré e gengibre ralado. Arruma-se num alguidar e arria-se para os dois Orixás, cujos igbás devem ficar juntos para receberem a oferenda.
0 comentários:
Postar um comentário