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I I   I I OTURUKPON YEKU

 

REZA DE OTURUKPON YEKU

Oturukpon Yeku, Oyekuyé, Ikú Yeye adifafun Iroko.

 

Este Odu é filho de Oturukpon e Oyeku.

As pessoas deste signo não podem usar roupas nem objetos negros. Não podem comer feijão branco nem quiabo.
Têm propensão a sofrerem de fraqueza cerebral, doenças das pernas e problemas estomacais.
Têm  que,  constantemente,  mudar  a  posição  dos  seus  móveis,  principalmente da
cama.

Para progredirem têm que mandar celebrar missa, com toque de sinos, para seus ancestrais defuntos.
Aqui nasceu o costume das mulheres passarem cremes e pinturas no rosto.

O Awo, para atrair mulheres, tem que colocar Orunmilá para comer junto com Oiyá.

Para que Ikú se afaste de casa, lava-se uma corrente com omieró de peregun e se pendura atrás da porta.
Oferece-se, o mais rapidamente possível, galinha preta para Orunmilá. A pessoa não deve comer em casa estranha.
Tem que se pegar com Xangô.

Assinala ressentimento entre irmãos carnais, de Santo ou de Ifá. A pessoa pode ser Abíkú.
Quando sai este Odu, pega-se um pedaço de carne bovina e se prende num gancho de ferro, rega-se com bastante epô e oferece-se a Orunmilá. O gancho é retirado, aquecido até ficar em brasa e esfriado num recipiente com água limpa. A água deve ser bebida pela pessoa para quem se está fazendo o trabalho.
Não se pode levantar a mão contra ninguém.


 

Assinala que na casa do cliente, alguém está ou ficará gravemente doente podendo morrer em decorrência desta enfermidade. Tem que fazer ebó para que Orunmilá o levante e o livre da morte.
Este Odu assinala sempre enfermidades, mesmo quando traz ire. Afirma que a pessoa é filha de Oxun.
Assinala a presença de Abíkú. O Awo tem que apurar muito bem e, se necessário, submeter a pessoa ao tratamento específico.

 

EBÓ EM OTURUKPON YEKU PARA OSOGBO IKU

Um cabrito preto, um galo, um caixãozinho forrado com pano preto,  um boneco vestido com roupa usada da pessoa, nove velas, pó de efun, de osun e de carvão vegetal, pó de peixe, pó de ekú, epô, milho torrado, ori da costa, aguardente, obí, varredura da casa da pessoa (tem que se varrer a casa bem cedo, logo que amanheça o dia, o pó recolhido é colocado dentro do caixãozinho).
Coloca-se o boneco dentro do caixão e sacrifica-se o cabrito e o galo, depois de passá-los na pessoa, sobre ele e Elegbara, coloca-se um pouco de cada axé relacionado dentro do caixão, faz-se o orô para Exú, acendem-se as nove velas, leva-se e enterra-se o caixão num cemitério e, no local, acendem-se mais nove velas.
Ao regressar, todos os participantes, inclusive a pessoa para quem foi feito o trabalho e que não deve ir ao cemitério, tomam banho de omieró.
O Omieró que sobrar tem que ser despachado no local indicado pelo jogo.


 

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I I   I I OTURUKPONIWORÍ OTRUPON ADWENE OTRUPON ADAKINO

 

REZA DE OTURUKPONIWORI

Otrupon Adawene fun alabe tisayo Awo ipomega guida mefa adifafun Baba Olojo, lebó eleiyé, akukó lebó.
Oturukpon Iwori Adakino adifafun Iwori ire Adakino.

 

Este Odu é filho de Oturukpon e Iwori.

Quando sai numa consulta indica que a pessoa tem que receber Awofakan ou Ikofá.

Quando sai em itá de Awofakan ou Ikofá, tem que se dar duas galinhas pretas ao Ifá do padrinho.
A pessoa tem que assentar Orixá antes de fazer Ifá, caso contrário passará por muitos problemas na vida.
Quando o Awo vai falar sobre este Odu tem que colocar uma moeda de prata na
boca.

Para explicar os fundamentos deste Odu o Awo tem que deitar-se de barriga para baixo sobre uma esteira.
Quando surge numa consulta de okpele, o Awo joga seu rosário no chão fora da esteira e pede a uma donzela que o pegue, vai até a porta de entrada e dali, arrasta o okpele pelo chão até o local onde lhe foi entregue.
Se não tiver nenhuma donzela em casa, o Awo tem que bater com as pontas do okpele no chão, primeiro à sua direita, depois à sua esquerda.
Este signo assinala vida curta.

A pessoa não pode aceitar presentes de lenços, perfumes, flores, etc. para que, por intermédio de um destes presentes, não receba um feitiço de morte.
Quando surge num atefá, coloca-se a mão com que se esteja marcando Ifá no solo e se sopra Otí e mel antes de continuar a consulta.


 

Quando Orunmilá pede adie meji por este caminho, o Awo se limpa da cabeça aos pés com elas, oferece as aves ajoelhado e, uma vez começada a cerimônia, não pode parar antes que termine, nem interrompê-la por nenhum motivo.
Por este Odu fala tudo o que existe no interior do corpo humano.

Este Odu rouba dez anos de vida ao padrinho e, para que isto não aconteça, tem que fazer um grande orô para Oiyá.
Quando o Awo deste signo sai do Igbodun Ifá, tem que assentar Oduduwa imediatamente.
Neste caminho, o Awo tem que ter uma foice? com um cabo do seu tamanho. Dentro do cabo se coloca pó de cabeça de galinha sacrificada para Oiyá, pó da cabra de Orunmilá, folhas de asan (chrysophollum cainito, Lin.), talo de comigo-ninguém-pode, obí, bejerekun, orogbo e osun. Forra-se com fios de contas de diversas cores e come junto com Orunmilá.
Assinala que a pessoa vai receber a notícia da morte de alguém que saiu em viagem na companhia de outras pessoas.
Assinala a morte de alguém de casa antes que transcorra um ano. Este Odu é caminho seguro de Oiyá.
A pessoa tem que sair de onde vive ou de onde trabalha. Seu cônjuge tem que ser religioso.
Não deve viajar nem sair muito de casa, existe alguém que espera o momento para
matá-la.


 

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OTURUKPONDI

 

REZA DE OTURUKPONDI

Oturukpondi tajéun ni na awo aiye ni kanlé komo adifafun Ojoko Arere. Adie lebó, akukó. Adifafun Orunmilá, akukó, eni adié, abo lebó.
Oturukpondi Ifá Kayo le ninxawo aiye ni kini aun oiye asiaojoko abeboadie, abeta owo lebó. Arini elesekan Ogun.

Este Odu é filho de Oturukpon e Odi.

Assinala existência de um espírito que faz parte da vida da pessoa. Para que a pessoa pudesse viver, foi necessário que alguém morresse. Ensina que a palavra de Orunmilá nunca cai no chão.
A folha deste Odu é a folha de onze horas. Assinala impotência e intervenções cirúrgicas.
A pessoa tem que cuidar muito de sua garganta.

Acredita sofrer de uma doença maligna, mas isto não é verdade.

Quando sai este Odu, a pessoa para quem sair não deve comer pescado nem carne de caça durante sete dias.
Deve evitar ir a festas.

Tem que fazer um borí para refrescar e fortalecer a cabeça. Vai receber um favorecimento de Elegbara.
Não deve comer milho.

Tem que dar graças a Xangô, Obatalá, Orixaoko e Orunmilá. Pode perder-se por não fazer o que lhe mandam os Orixás.
Se possuir alguma arma deve oferecê-la a Ogun e nunca mais portá-la. Não deve comer nenhum tipo de comida enlatada.
A avareza pode custar-lhe a vida ou a liberdade.


 

Não pode revelar seus segredos ou segredos de outros dos quais tenha conhecimento.
Possui muitos inimigos e por isto deve ter muito cuidado com o que come fora de sua casa e onde come.
Corre o risco permanente de ficar engasgado ou entalado com alguma coisa que
comer.

Depois de encontrado este Odu, os ebós determinados têm que ser feitos antes que se passem nove dias.
Quando se encontra este Odu, sacrifica-se um pombo para a Terra na intenção de três Babalawos já falecidos, cujos nomes devem ser falados na hora do sacrifício, depois, pisa- se no ejé derramado na terra. O corpo do pombo se assa, coloca-se num prato branco e deixa- se atrás da porta de casa.
Manda que se tenha cuidado com câncer na garganta ou no reto.

Tem que tomar banhos de assento com folha de mil flores (Clorodendron fragans, Vent.)

 

SEGURANÇA DO ODU

A pessoa vai a uma mata e ali, de olhos fechados, colhe uma planta qualquer sem escolhê-la e depois, chegando em casa, replanta-a e sopra-lhe em cima Iyefá rezado deste Odu. Todos os dias pela manhã, rega a planta e pede o que deseja. Sempre que Orunmilá comer adie, a planta tem que comer junto.


 

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I I    I I OTURUKPONROSUN OTRUPON KOSO

 

REZA DE OTURUKPONROSO

Otrupon Koso ako anejó komado adifafun Ladutá, eleiye oguedé lebó. Akukó, eiyelé lebó. Kaferefun Xangô Obatalá ati Orunmilá.

Este Odu é filho de Oturukpon e Irosun.

Quando surge numa consulta, logo que terminar pega-se um galo e sacrifica-se  para a Terra e pisa-se sobre o ejé derramado, determinado o ebó o cliente deve ser encaminhado a outro Awo para fazê-lo.
Determina que a pessoa deva ser atendida mesmo que não tenha dinheiro.

Aqui nasceram os Pólos Terrestres e o gelo, por extensão afirma-se que nasceu a refrigeração.
A pessoa para quem saia este Odu não se lembrará mais do Awo que o encontrou.

Aqui foi onde Orunmilá fez ebó para uma princesa que vivia exilada em  terra estranha, para que pudesse regressar à sua própria terra. Quando a princesa conseguiu voltar à sua pátria, esqueceu-se de Orunmilá e do bem que lhe fez.
O cliente vive distante de sua terra.

Tem que oferecer uma penca de banana-maçã para Xangô.

Não pode acender nada para ninguém nem cigarros para quem quer que seja.

Deve livrar-se de todos os vícios que possua, pois, por mais inocente que seja o vício, levará à destruição.
Se não existir consideração e respeito entre os cônjuges é melhor que se separem logo para evitar males maiores.
A pessoa tem que aprender a respeitar os mais velhos.

Tem que mudar seu jeito de agir e de ser para seu próprio bem.

Deve cuidar muito bem de Elegbara e se não o tem deve assentá-lo para que lhe sobrevenha uma melhor sorte.


 

Tem que oferecer um galo à porta de casa com mel, pó de ekú e de ejá. Passa-se um pouco de ejé nos pés da porta e deixa-se, atrás dela, uma faca cuja ponta deve ser quebrada.
Tem que oferecer uma cabra para Orunmilá. O ejé da cabra é recolhido e temperado com açúcar.
A pessoa deve dormir em cama separada e não pode sentar-se todo dia no mesmo
lugar.

Este é o Odu dos irmãos e dos cavalos.

A pessoa tem que fazer Santo e, se for seu caminho, fazer Ifá. Neste Odu Aroni Elesekan fazia guerra a Ogun.
O tamarindo era doce e, para poder viver, teve que tornar-se azedo. A pessoa deve ter mais calma para poder viver sua própria vida.
Não deve subir ou descer escadas correndo e se montar a cavalo, não deve correr com sua montaria.
Fala de um homem que dava muita sorte com as mulheres e, havendo conquistado a filha do rei, acabou destruído pelos ciúmes das outras que havia desprezado.

 

EBÓ DE OTRUPONKOSO

Três pombos, um cabrito (do qual se utilizam as tripas), uma panela de barro e um pau do tamanho da pessoa. Folhas: ewe tuko (Aristolachia trilobat, Lin.), musanguê (Parititi tiliaceum, Hil.), e ewe kekeriongo (Gouania polygama, Jacq.).


 

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OTURUKPONWÓRIN OTRUPONUARI

 

REZA DE OTURUKPON OWÓNRIN

Otruponwáni deni midi xenimoni otá keké Orunmilá olodafun Odé, akukó, eiyelé, adie lebo.

Este Odu é filho de Oturukpon e Owónrin.

Foi por este caminho que os Eguns materializarem-se com formas humanas para participarem do banquete, sendo descobertos e desmascarados por Orunmilá.
Nasceu a desfiguração da mulher.

Assinala armadilhas no matrimônio. A pessoa comprou gato por lebre e continua sendo enganada.
Assinala um segredo sobre a paternidade de um membro da família.

A pessoa para quem saia este Odu não pode sofrer aborrecimentos pois pode matar- se, matar a outros ou simplesmente abandonar tudo e desaparecer no mundo.
Tem que assentar Orixaoko e dar um cabrito para Elegbara.

Tem que assentar Orixá para adquirir defesa e proteção em sua vida.

Assinala perdas em todos os setores da vida, ocasionadas por um Egun enviado por alguém para este fim.
Assinala separação matrimonial ocasionada pela influência de uma pessoa invertida sexualmente.
A pessoa pode sofrer problemas com a lei e ser perseguida pela justiça.

Por este caminho não se pode descuidar do Awo para não sobrevir maus resultados. A mulher era saudável, mas está perdendo a lucidez.
Uma pessoa que freqüentava a sua casa foi responsável pelo problema que a está prejudicando.
Sofre de alterações de temperatura no corpo, sente frio e sente calor por ação de
Egun.


 

Sofre de anemia, diabetes, barriga, problemas de coração, infecções vaginais e uterinas e, por este motivo não pode ingerir bebidas alcoólicas.
O homem sofre de doenças sexuais ou impotência.

A pessoa deve dormir com uma fita vermelha amarrada no pulso esquerdo para restabelecer sua saúde.
Não pode comer farinha de banana verde porque isto deve oferecer aos Eguns.

Assinala a existência de parasitas vaginais que destróem os espermatozóides impedindo que tenha filhos. Deve tomar lavagens vaginais com água onde se cozinhou cascas de coco verde e bicarbonato de sódio.
Por este caminho se manda Eguns materializados para todo o tipo de trabalho. Aqui nasceu a materialização dos Espíritos.
Fala de complexos ocasionados pela idade. A pessoa não quer ser velha e não aceita as rugas que lhe são trazidas pelo tempo.
Quando se serve a mesa não se pode colocar pratos em maior número do que o das pessoas que irão sentar-se para comer.
Uma vez iniciada a refeição não se pode levantar antes de acabar para que um Egun não ocupe seu lugar na mesa.
O Awo deste Odu não pode quebrar cocos.

As sobras de sua comida devem ser atiradas da porta de sua casa para fora. Tem que oferecer farinha de banana verde a Egun como principal adimú.

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