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II - EXÚ OBASIN-LAYÊ:

II - EXÚ OBASIN-LAYÊ:



 Este Elegbara é cultuado sobre uma travessa ou assadeira de barro, local onde recebe seus sacrifícios. Este Exú é escravo de Oduduwa e vive dentro de uma cabaça que se coloca dentro de um alguidar. Arranja-se um caramujo ajê22 do maior tamanho possível e lava-se com omieró23 de folhas de Obatalá, deste Odu e de Exú. Constrói-se uma base de cimento, como se fosse um pé, onde o caramujo deverá ficar apoiado e enfeita-se esta base com 21 búzios. (A base é feita diretamente no caramujo, de forma que fique presa a ele). Dentro da cabaça coloca-se a carga que é composta de: Pimenta-da-costa, cabeça de codorna, terra de lixeira, terra de cemitério; pó de casca de ovo de galinha; pó de casca de ovo de pomba; três ikins; miçangas das cores de todos os Orixás; cabeça e pés de pombo; pó de ekú e de peixe; vinte e um grãos de milho; vinte e um atarés; vinte e uma formigas saúva; um besouro; pedacinhos das raízes de ewe orije (Vitex Doniana); aroeira (Schinus molle, Lin.); ameixeira (Prunus domestica, Lin.); erva-de-passarinho (Planta da família das lorantáceas que parasitam as árvores); folha do fogo (Fleurya cuneata. A. Rich. Wedd.); ewe egweniyé (Partenium hysterophorus), cardo-santo; pata-de-galinha (Eleusine indica. L. Gaerth.); pega-pinto; iroko; choupo; algodão; bredo-branco e bambu. Pedaços de madeira de amansaguapo (Kunino); vence-demanda; um pouco da ramagem resultante da poda de qualquer árvore e cedro. Reza deste Exú: Oxebili, Exú Obasin-Laye, Oxe Omolú laroke Ogbe-Sá, laroyê ! 22 - Caramujo marinho grande, símbolo do Orixá da riqueza (Aje Xaluga). 23 - Água lustral preparada ritualísticamente com a maceração de folhas litúrgicas. Dice Ifá Página 12 de 633 III - EXÚ


AGABANIKPE


Este Exú fica dentro de dois alguidares emborcados. Ingredientes: Terra de quintal; terra recolhida das solas dos sapatos da pessoa para quem se vai assentar o Exú; pó de cabeça de ratão do mato; de cabeça de galo; de cabeça de bode; 3 búzios para os olhos e a boca; 41 búzios para enfeitá-lo; terra de cupinzeiro; 21 atarés; pó de ekú; pó de ejá; epô; otí; pó de crânio humano; de cabeça de periquito; de penas de peru; feijão fradinho; uáji; obí; osun; orogbo; aridan; uma pedra do alto do morro; raízes de iroko e de figueira; 21 folhas de cansanção; folhas de sete árvores frondosas (perguntar no jogo). Recolhe-se terra de um cupinzeiro e mistura-se com 21 atarés, epô, amalá, feijão fradinho e milho. Sacrifica-se um pinto preto, cujo corpo se despedaça e se mistura com a massa que depois disto é envolvida com pano branco. Coloca-se a massa dentro de uma cesta que é amarrada a um galo e a um cabritinho que ainda mame. Com a cesta e os bichos nas mãos, dão-se três voltas e se entra na casa de Exú. Sacrifica-se o cabrito e o galo ao Elegbara do Awo, deixando o ejé correr sobre o embrulho de tecido branco, onde está a massa, dentro do cesto. Os animais são comidos, com exceção das cabeças, que são torradas, feitas em pó e acrescentadas à massa. Modela-se a cabeça do Exú com a massa, e, dentro dela, coloca-se o otá. Coloca-se, em cima da cabeça, uma sineta pequenina com a boca virada para o alto. Atrás da sineta espeta-se um ekodidé. Coloca-se uma lâmina de faca pequena na parte posterior mais ou menos na altura do principal. Enfeita-se com os 41 búzios e coloca-se um eleké²4 de Orunmilá em volta do pescoço. Depois de montado sacrifica-se para ele um galo e uma galinha. O sacrifício deverá ser oferecido num oberó onde se coloca antes: sete atarés; amalá; epô; pó de peixe; pó de ekú e milho. O ejé é derramado em cima de tudo isto, dentro do oberó. As cabeças dos animais são colocadas em cima do igbá. Este Exú tem que ser coberto com um alguidar e recoberto com mariwo25 , 24 – Colar; fio de contas. 25 - Franja confeccionada com folhas de dendezeiro desfiadas. para que ninguém olhe diretamente sobre ele, o que pode ocasionar cegueira

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