Se a mãe da pessoa já for defunta seu espírito está sempre empenhado em protegê- la. Deve-se rezar sempre por esta alma bondosa.
Para resolver os seus problemas a pessoa deve oferecer dois pombos ao egun de sua mãe e pedir perdão à ela pelos erros cometidos.
Deve soprar em sua sepultura pó de penas de galinha d'angola misturado com iyerosun rezado de Iworiboxe.
Se for homem: Existe uma mulher mais velha interessada na pessoa e que, sendo rica, pode lhe proporcionar muita felicidade.
Cuidado com uma mulher que freqüenta sua casa e que pode lhe causar muito
desgosto.
Cuide muito de suas pernas. Coceiras ali localizadas podem provocar o surgimento de úlceras sem cura.
Cuidado com uma pessoa que manca. Essa pessoa faz tudo o que pode para prejudicá-lo.
Se for mulher: Vive pensando em dois homens, embora viva na companhia de um terceiro. Não deve admirar-se tanto no espelho, nem permitir que outra pessoa use sua toalha e seu sabão para que não venha a perder o que lhe pertence.
EBÓ DE IWORIBOXE.
Um galo, uma casinha de cera, quatro saquinhos de pano, um igbín, um chocalho de cascavel e dois pombos. Sacrifica-se o galo deixando o ejé correr sobre as coisas. Puxa-se o igbín e coloca-se dentro do primeiro saquinho. Puxa-se um pombo e coloca-se no segundo. Puxa-se o outro pombo e coloca-se no terceiro. No quarto saquinho coloca-se a casinha com o chocalho de cascavel dentro. Arruma-se tudo dentro de um alguidar, coloca-se o galo inteiro em cima e entrega-se a Elegbara.
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I I I IWORIBOFUN
REZA DE IWORIBOFUN
Iwori Ofun, Iwori Towofun, Iwori Tesofú Obá Iworifará Inle reré bobofun xerú xerú adifafun Obinin Olonú tiriko kodun. Adepenite omó Olokun lodafun oni obinin sokun, Inle Oniká Olokun wagbe ni omobini omotitun okeke Obá Iyá Omologu akere sopotu ikoló. Olokun lodafun Olokun.
É o encontro de Iwori e Ofun.
Foi por este Odu que Ogun, para ganhar uma guerra, fez ebó com um galo, inhame e dois pombos.
Ogun apresentou queixa ao seu irmão Ogundá Kete, da traição que lhe fizera o corvo e que lhe provocara uma doença. Depois de feito o ebó, Ogun ofereceu um galo e um tecido branco a Olofin por intermédio de seu Ori e assim pode vencer a guerra com o corvo.
Ogun criava um corvo e este tentou comer os seus olhos. Foi neste Odu que os dinossauros vieram à Terra.
Aqui nasceu o poder de criar discórdias contido nas folhas de aroma amarela (Flor dourada e aromática produzida por uma árvore da família das leguminosas).
Um ebó feito com estas folhas ou o seu pó soprado em algum lugar fomenta brigas e
discórdias.
Nasce o rancor de alguns filhos por seus próprios pais, por coisas feitas no passado.
A pessoa transforma-se num verdadeiro monstro e não perdoa qualquer coisa que lhe façam, por mais banal que seja.
É um Ifá de provas. Alguém o está testando sempre.
Fala do rosário okpele que é o próprio espírito-mãe do Awo.
Três coisas boas estão em seu caminho, mas é preciso ter cuidado para não ser preso antes de poder desfrutá-las.
Se a mãe da pessoa já for morta seu espírito está sempre rogando pelo filho. Alguém tem vontade de matar a pessoa e vive planejando neste sentido.
O prazer proporcionado pelo sofrimento alheio pode ser revertido no próprio sofrimento pelo resto da vida. A pessoa tem que procurar livrar-se deste mal sentimento e aprender a sentir piedade de seus semelhantes.
Cuidado para não pagar pelos erros dos outros. Neste Odu nasceram os patíbulos.
Este Odu indica que quando a mulher estiver grávida e as condições em que vive não forem propícias, fará tudo para livrar-se da gravidez, mesmo que isto possa lhe custar a vida.
Assinala problemas no útero que podem provocar abortos. Para segurar a gravidez, a mulher deve tomar canja de peru que antes, é oferecido à Yemanjá na praia. Depois se limpa bem e se faz um caldo com água de rio que deve ser tomado por sete dias.
Fala do pai que impediu que sua filha se relacionasse com um jovem Awo, filho de Yemanjá. Para afastá-la do Awo, o pai passou a levar a filha para pescar em sua companhia. Um belo dia, enquanto pescava a bordo de seu bote, um peixe muito grande saltou das águas e carregou a moça para o fundo do mar.
O jovem Awo que também era pescador saltou às águas, resgatando seu amor e o velho pescador nada mais pode fazer para impedir que os dois se casassem.
DESVENDANDO OS SEGREDOS DE IFÁ PARTE IV
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ODI MEJI
REZA DE ODI MEJI
Odi Meji axama, arumá, kodimá Ikú, kodimá xukurú, kurú kielé bití bití, kogobale ni abiti adifafun aiye, omó egan ekodidé lebé.
Odi Meji é um Odu feminino, filho de Orunmilá e Ologboro. Seu nome significa "Duas Nádegas".
Aqui nasceram os órgãos genitais femininos, a cor negra, o mar, as baleias, as galinhas, as cabras, as ratas, os peixes que habitam as regiões marinhas próximas às costas, os jacarés, os caracóis, o milho, a cabaça, a malícia, as sementes vegetais e a lei do carma.
Representa os órgãos sexuais femininos. Aqui se estabeleceu o princípio da monarquia.
Aqui se estabeleceu, também, a formação do gênero humano.
Fala de perversões, da prática do espiritismo e indica soluções de problemas com a ajuda de Eguns.
As filhas deste Odu são de natureza quente e muito sensuais. Cheias de malícia, costumam ser infiéis.
Por osogbo praticam a sodomia.
Os filhos deste Odu são demasiadamente ciumentos e intrigantes, gostando de imiscuir-se em assuntos com os quais nada têm a ver.
Têm tendências ao homossexualismo e podem perder-se por caluniar os amigos. Odi Meji apregoa: "Tudo o que existe sobre a Terra, um dia terá que morrer".
Outros destroem o que a pessoa edifica, gastam o que ela acumula.
Fala de enfermidades nos ouvidos. A pessoa padece de otite, dores localizadas no lado esquerdo da cabeça, leucemia e diabetes.
Indica problemas de loucura na família.
Foi neste signo que as mulheres aprenderam a fazer lavagens em seus órgãos
sexuais.
Relata os sacrifícios aos quais as mulheres são submetidas pelos homens.
As pessoas deste signo devem ter muito cuidado com o mar e com os rios que representam sempre, para elas, um perigo constante.
Aqui fala um Egun que morreu decapitado. Nasceu o costume de se usar sapatos.
Assinala guerra e derramamento de sangue entre irmãos.
Aqui nasceu Iyeye Karê, uma Oxun que vive dentro dos rios, no interior das florestas, também conhecida como Oxun Ijumí.
Nasceu a cerimônia do Akofá.
A pessoa trata mal aos Babalawos e, por isto, fica em osogbo.
Advêm maus sentimentos, enfermidades na garganta e hemorragia pela boca. As folhas deste signo são: Marpacífico, atiponlá (Boervia difusa) e palmeira.
Tem que alimentar Egun oferecendo-lhe, durante três dias consecutivos, bolinhos de farinha e uma vela acesa, ao lado de uma lixeira.
Durante estes três dias, não se joga fora o lixo de casa.
Passa-se, no corpo, um pato enfeitado com fitas de nove cores diferentes e solta-se, com vida, próximo do mar.
Prepara-se um amuleto com folhas de ogungun (Colia cordifolia - Lin.), efun, um pedaço de galho de figueira-brava, três penas de pavão e sete pimentas diferentes.
Não se pode comer agrião.
Assinala guerra entre um Babalorixá e um feiticeiro. A pessoa tem a proteção de Olokun.
Ensina que Xangô só aceita suas comidas se forem oferecidas com a mão esquerda, já que as pessoas usam a mão direita para limparem o ânus sempre que defecam.
Prepara-se um amasí com água de rio (colhida dentro de uma mata), água de chuva, duas flores d'água (ewe ollouro), uma flor de oxibatá (Nimphaea lotus). Sacrifica-se um galo, dois pombos e quatro galinhas de pescoço pelado, deixando o sangue correr dentro do amasí. Neste amasí, lava-se uma estrela de prata que depois é guardada dentro de uma cestinha como amuleto de proteção.
EBÓ PARA RESOLVER PROBLEMAS CONJUGAIS
Passa-se uma galinha (com as pernas amarradas) no corpo da pessoa e sacrifica-se à Oxun e a Orunmilá, deixando o ejé correr em ambos os igbás. Prepara-se um purê de inhame e feijão fradinho cozido com diversos vegetais como se fosse uma sopa e oferece-se à Oxun, chamando por Kaladun Farí pela união do casal.
EBÓ PARA EVITAR UMA AÇÃO JUDICIAL
Dois ekús, dois peixes pargo, dois pintos, dois caramujos kobo, pó de ekú e de peixe defumados, dendê, milho torrado, aguardente, mel e moedas.
Os ekús são para Elegbara, os peixes são um para Ogun e o outro para o Ori da pessoa. Os demais ingredientes são oferecidos a Elegbara junto com os ekús.
AMULETO PARA BOA SORTE
21 grãos de ataré, 21 pimentas vermelhas, tabaco picado, folhas de pimenteira picadas e um leri egun1.
Pega-se um pano branco, forra-se com folhas inteiras de pimenteira, coloca-se todos os ingredientes dentro da leri egun, embrulha-se com o pano e guarda-se num lugar seguro fora de casa.
EBÓ EM ODI MEJI PARA IRÊ
Pelos de ratão do mato, pelos de preá, pó de ewe bayeku, penas de asa de peru, 7 tipos de pimentas, milho cozido, pó de cuaba-preta (Árvore silvestre da família da terebintáceas), três frangos de tamanhos diferentes, pó de ekú, pó de ejá, epô pupá e terra de casa.
Depois de feito o ebó, oferece-se diversos tipos de cereais cozidos aos Eguns.
- - Crânio humano.
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ODIGBE
REZA DE ODIGBE
Odigbe Orona Ogun. Odigbe Orona Orixá ekuté lelé ouá okí Iyá adifafun Oká Babá, eiyele marun elebó. Odigbe Oruna Ogun, Odigbe Oruna Orixá lo omó Ogun Iyá adifafun Orunmilá lorubo.
Este Odu é filho de Odi com Ogbe.
Por este caminho falam Xangô e as sete Potências Africanas. A pessoa é injusta, vive praticando injustiças.
Neste Odu nasceu Xamponan. Nasceram os seres malévolos. Fala de mulheres violentas.
Nasceu o gosto pelas bebidas, pelo vinho principalmente. Fala de luxos exagerados.
É o Odu da cegueira. Odigbe curou a cegueira com resedá (Reseda odarata, Lin. Planta aromática da família das litráceas).
Assinala sacrifícios pela família ou pela sociedade que, no final, não são reconhecidos.
Fala de doenças de pele, principalmente de lepra. Signo de vigilância e de investigações.
Fala de egoísmo e de discórdia.
Indica que a pessoa possui inimigos decididos a destruí-la a qualquer preço, e que não descansarão enquanto não conseguirem seu objetivo.
Assinala acusações que resultam em processos e julgamentos.
A pessoa abandona suas obrigações e deveres para desfrutar os prazeres da vida. Houve abandono de um Santo ou de um guia espiritual.
A pessoa não deve molhar-se na chuva e tem que ter muito cuidado com as vistas.
É um Odu de roubo, de malversação e desonestidade na administração de coisas
alheias.
Refere-se a uma disputa entre delinqüentes que se acusam mutuamente até que se destróem por completo.
A pessoa desfruta de alguma coisa que não ajudou a construir e à qual não tem
direito.
Assinala traição entre colegas de trabalho.
O cliente tem vocação para a música e, se tocar algum instrumento, obterá dele sons que ninguém consegue obter.
A pessoa usa seu intelecto para engendrar coisas ruins. É invejada por seus próprios familiares.
Para vencer na vida terá que lutar muito e assim chegará a ser muito grande.
A pessoa se assusta com muita facilidade e costuma ver assombrações. Deve ter cuidado para não morrer de um susto.
Indica que a mulher será mãe em breve. Odigbe é filho da sorte com o dinheiro. Não se pode matar ratos.
Neste caminho Osain traiu a Yemanjá e a Orixaoko. As folhas deste Odu são: cerejeira, arruda e jaguey.
Aqui a pessoa tem que usar um idefá2, composto de um número de fios
correspondente à quantidade de filhos que possua, para que nenhum de seus filhos se desencaminhe.
Tem que respeitar os Orixás, não pode falar mal deles nem de ninguém, pois isto pode atrair a morte.
Odigbe inventou o tambor e a produção dos sons musicais, desde então passou a ser o percussionista de Xangô.
- - Pulseira de contas verdes e amarelas usadas no culto de Orunmilá
O primeiro tambor feito por Odigbe era de tronco de palmeira revestido de couro de
bode.
Sempre que a pessoa quiser vencer uma demanda tem que tocar tambor para Xangô.
O dono deste signo não pode ser o terceiro a usar alguma coisa, nem unir-se a uma mulher que já tenha tido dois maridos.
Sente fisgadas nos pés e entre as pernas.
Tem que esfriar Obatalá e salpicar a casa com omieró.
Em casa ocorrem ruídos que parecem com gritos humanos. Deve-se oferecer uma comida a Ibeji numa praça para que se abram os caminhos.
A pessoa mantém relações íntimas com alguém comprometido. É preciso muito cuidado para não ser pega em flagrante.
PÓ DE ODIGBE
Pó de tronco de palmeira e de enxofre misturados e rezados no opon.
AMULETO DO ODU (Só para Babalawos)
Pega-se o crânio da cabra sacrificada no kuanado3, introduz-se em seu interior, por trás e bela boca, vários pedaços de favos de mel, envolvendo depois num pedaço do couro da mesma cabra. Pendura-se na parede do quarto de Orunmilá. Serve para vencer todos os tipos de dificuldades.
TRABALHO PARA SEGURANÇA DA CASA
Acende-se um carvão e coloca-se, sobre ele, folhas secas de Osain. Deixa-se que se queime tudo e coloca-se as cinzas sobre o opon, marca-se e reza-se Odiogbe, recolhe-se a cinza e sopra-se nos quatro cantos da casa.
- - Cerimônia de graduação dos sacerdotes de Orunmilá.
LAMPARINA DAS SETE POTÊNCIAS AFRICANAS
Dentro de uma panela de barro, coloca-se: uma gema de ovo, azougue, óleo de linhaça, óleo de soja, vinho-seco e água benta. Durante sete dias, acende-se uma mecha e se pede às Sete Potências Africanas: "Assim como o azougue não fica tranqüilo, que fulano não encontre paz, enquanto não me conceder................ "
COMO CUIDAR DAS SETE POTÊNCIAS AFRICANAS
Pega-se sete pratos, coloca-se dentro deles um pouco de mel e marca-se, em todos eles, sobre o mel, o signo rezado de Odigbe. Sacrificam-se três pombos e corre-se o ejé em todos os pratos.
Desta forma está-se convidando as Sete Potências a permanecerem em casa, montando guarda, cada uma com sua arma específica.
No quarto de Orunmilá, colocam-se sete quartinhas com água fresca e uma pedrinha de carvão vegetal dentro. Espalha-se milho seco por toda a casa, varrendo-se depois, de dentro para fora, até a rua.
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I I I ODIYEKÚ
REZA DE ODIYEKÚ
Odiyekú Diyekú olodafun Babararegun aun rukú oloyá umbó umpelesé ayareló.
É filho de Odi e Oyeku.
Este signo é pintado na Atena quando se vai cultuar Egun.
Foi aqui que se fizeram as máscaras para o culto de Egun e de Olokun.
Quando este Odu surge para um enfermo, não se pode fazer nada, pois a salvação dele pode significar a morte de quem fizer o trabalho para salvá-lo.
O doente se recupera.
A riqueza está a caminho, provavelmente por intermédio de uma atividade comercial. Assinala o nascimento de um menino.
A pessoa é filha de Xangô e de Iyansã.
Não deve zombar de ninguém, tampouco dos alcoólatras, para não se tornar alvo do mesmo tipo de zombaria.
Na casa da pessoa não existem regras.
Deve cumprir sempre com as obrigações religiosas e evitar desgastar-se com um babalawo para não falar palavras das quais irá se arrepender mais tarde.
Não deve maldizer nem desejar mal a ninguém.
Um dinheiro desejado chegará às suas mãos. Para assegurar que isto aconteça, deve rogar à Obatalá, oferecendo-lhe dois obís, orí e efun, em dois pratos brancos novos e pedir perdão pelos erros cometidos.
Tem que vestir branco e assentar seus Orixás. Tem que ter cuidado com uma doença no peito.
Uma pessoa doente em casa só encontrará cura se submeter-se a tratamento
espiritual.
Todas as coisas estão desordenadas. É preciso fazer ebó e pagar promessas ainda não cumpridas.
Se for mulher, existe um homem que a deseja, mas, pelo qual, não demonstra o menor interesse. Não deve aceitá-lo, pois aparecerá um outro que lhe será muito mais conveniente.
A folha deste Odu é a cana-brava.
TRABALHO PARA CONSEGUIR DINHEIRO
Oferece-se a Obatalá dois pratos brancos cheios de mel, deixa-se, por 16 dias diante do igbá, com duas velas permanentemente acesas.
Em osogbo assinala que tem-se que mandar rezar missa para um Egun conhecido. Em osogbo arun, deve-se fazer saraieiê com um abano de palha.
EBÓS EM ODIYEKÚ
- - Um carneiro, ounkó metá, akukó metá, vários tipos de cereais cozidos, bogbo mamú, axé yarakó.
Depois do ebó corta-se o couro do carneiro em tiras e pendura-se na entrada da
casa.
- - Um galo, dois pombos, uma escadinha, mel, dendê, otí, efun, osun, ataré. Oferece-se a Elegbara. Os pombos são soltos depois de passados no corpo.
- - Um galo, um etú, teias de aranha recolhidas dentro de casa, terra de casa, abití,
etc.
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I I I ODIORÍ
REZA DE ODIORÍ
Odiorí, Odi ofoyu nowá yení obá oyú lelé. Inle Alabanijó, omólogú Yekú, omó Inle sokun yeré ofujú ni ainá Iyá Inle lodafun. Axe axirí lelé ojueró. Obá aina oná, Obá Odé lodafun Inle. Kaferefun Osain.
Este Odu determina que a pessoa tenha que cultuar Yemanjá e Orunmilá. É filho de Odi e Iwori.
É o caminho, através do qual, Orunmilá quis impor a bondade no mundo. Determina que se faça orô aos ancestrais consangüíneos e da família espiritual. Neste Odu o barco não tinha onde atracar.
É o signo dos traficantes de drogas.
Assinala doenças na barriga e ao redor da cintura. Mostra guerras, fenômenos e transformações súbitas.
A pessoa é enganada pelo cônjuge, mas está cega para isto.
Tem os olhos cerrados, crê em alguma coisa que é contrária à realidade. Existe traição em sua casa e entre seus amigos.
É irrequieta como um rio, mas encontrará o que deseja. Sua cabeça está confusa.
Existem pessoas vivendo às suas custa, desfrutando do que é seu e usufruindo o resultado do seu trabalho.
Seu caráter muda com o passar dos dias.
Este é o signo do tabaco. Quando o Awo encontra este Odu, fuma um cigarro e sopra a fumaça sobre Xangô.
Em cerimônia de atefá, akofá ou awofakan, quando surge este signo, todos os presentes devem fumar um cigarro.
Fala da flor-d’água que tem hora para abrir e hora para fechar.
O caráter da pessoa é como a flor-d’água, variando sempre, em alguns momentos tudo nega e em outros, tudo concede.
Existe um Egun que interfere na sorte da pessoa e que a deixa doente.
Neste Odu as árvores nascem e são dizimadas por pragas, só restando as raízes.
A pessoa não deve colher folhas depois das 18 horas, pois isto lhe trará atraso de
vida.
A pessoa teve muitas e diferentes ocupações durante a vida. Assinala sofrimento das hemorróidas.
Fala da disputa de um terreno em que dois irmãos mataram o pai ou a mãe pela posse da terra.
A pessoa padece de dores lombares e artrites. Não deve tomar chuva para não adoecer.
Para fortalecimento sexual, indica o uso de chá da raiz de milho branco, durante três meses. Durante este período, a pessoa não deve ingerir bebidas alcoólicas.
1 comentários:
SRS. SÁBIOS DE NOSSA CULTURA AFRO-BRAZIL. SE ESTIVEREM GOSTANDO E ACHAM INTRESSANTE.. COMPARTILHEM. GRATO PEDRO AGUIAR...
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